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05/02/2021 às 06:30, Atualizado em 04/02/2021 às 18:52

Primeira repórter na final da Libertadores analisa feito e confessa: "Desabei a chorar"

"Queremos seguir levando o SBT cada vez mais longe", adianta ela

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Fernanda Arantes cobriu a Libertadores 2020 no SBT - Reprodução/Instagram 

Primeira repórter mulher brasileira à beira do gramado em uma final da Copa Libertadores da América na história na TV aberta, Fernanda Arantes não imaginou que vivenciaria esse momento se fosse questionada há um ano. No início de 2020, a repórter cobria a Copinha, como é conhecida a Copa São Paulo de Futebol Júnior. "Eu trabalhava muito até o pessoal do SBT me descobrir nas afiliadas da Globo e fazer o convite. Fiquei muito honrada", conta em entrevista ao NaTelinha.

A Copinha que cobriu, curiosamente, teve a presença do jogador Danilo, do Palmeiras, que foi campeão no último sábado (30). "Quando me contaram que estaria na final, não esperava ser a primeira mulher numa final da Libertadores em rede nacional na TV aberta brasileira. Temos tantas repórteres incríveis no país", valoriza a profissional de 28 anos.

Fernanda almeja que isso deixe de ser pauta, mas fica feliz por ter começado. "Agora seguimos lutando pra que essa igualdade seja constante no jornalismo esportivo", diz ela, que começou a carreira na TV Cruzeiro, do Premiere FC como repórter, com passagens pela TV Centro América, em Cuiabá, na EPTV, interior de São Paulo e SporTV. Na Rádio CBN cobriu, além da Copinha, a Taça das Favelas de Futebol Feminino, se tornando, aliás, a primeira mulher a narrar uma partida no Grupo EPTV e no site do Globo Esporte.

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