Dados do mais recente boletim Casa Rural divulgado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) revelam que até sexta-feira (26) haviam sido cultivados 388.582 hectares do milho segunda safra, o equivalente a 19,4% da área total estimada para cultura nesse ciclo, de 2,003 milhões de hectare.
Essa publicação elaborada pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) detalha que a região sul está com o plantio mais avançado, com média de 20,6%, enquanto a centro tem 18,1% e a região 15%. Douradina e Itaporã lideram o ranking estadual, com 50%.
Além da área plantada até agora estar aproximadamente 19,9% inferior em relação à safra 2019/2020, para a data de 26 de fevereiro, a possibilidade de chuva para esta semana pode prejudicar o andamento da semeadura.
“O excesso de chuva pode retardar a colheita da soja e afetar o andamento da semeadura do milho. O produtor rural deve estar atento as condições climáticas, de modo a conseguir efetuar o plantio do milho na ‘janela ideal de semeadura’, que vai de fevereiro e 10 de março”, informa o documento.
Mesmo assim, o boletim mantém a estimativa de aumento da área plantada, de 1,895 milhão para 2,003 milhões de hectares no comparativo entre os dois ciclos mais recentes. Isso decorre da alta demanda por grãos, cita o documento.
Mencionado na publicação, levantamento realizado pela Granos Corretora mostra que até 22 de fevereiro os agricultores sul-mato-grossenses já haviam comercializado 78,87% do milho 2º safra 2020, índice 18% inferior no comparativo com igual período de 2019.
Entre 19 de fevereiro e 1º de março, o Siga-MS verificou que o preço da saca do milho ficou estável em Mato Grosso do Sul, negociado a R$ 72,63.
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