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21/11/2021 às 12:02, Atualizado em 21/11/2021 às 01:04

Pesquisadores da UEMS analisam fogo histórico no Pantanal

Segundo o (INPE), um volume de área que corresponde a 27% do Pantanal, considerando Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foi consumido pelo fogo em 2020.

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Divulgação

Os professores e pesquisadores da UEMS, Profa. Dra. Patrícia Vieira Pompeu e Prof. Dr. Guilherme Silvério Aquino de Souza, docentes da graduação em Engenharia Florestal na UEMS/Aquidauana, dedicam-se a estudar o Pantanal, e na sexta edição da Revista Corumbella fizeram a análise do fogo histórico no Pantanal.

O que a ciência já sabe sobre o assunto?

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), um volume de área que corresponde a 27% do Pantanal, considerando Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foi consumido pelo fogo em 2020. Com o crescente número de queimadas, a Ciência de MS tem se desdobrado para buscar respostas sobre o assunto, que envolve diversas áreas de conhecimento, como a química, ecologia, engenharia, economia e meteorologia.

A professora Patrícia Vieira Pompeu relata que, atualmente, ela e seu colega, o professor Guilherme Silvério Aquino de Souza, estão liderando a continuação de uma pesquisa com a contribuição de outros professores do curso de Engenharia Florestal da UEMS e de um pesquisador da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), João Carlos Pires-Oliveira. “Estamos utilizando uma metodologia mais robusta, em que rodamos os dados utilizando modelagem matemática”, destaca a professora, referindo-se à pesquisa de zoneamento do risco de incêndio para o Pantanal.

Os docentes reúnem dados de toda a área do Pantanal e, a partir do mapa base de ocorrências de incêndios, utilizam algoritmos para relacionar a dados ambientais, como derivados de temperatura, precipitações e dados topográficos, como altitude, orientação da encosta e declividade.

“A partir da junção desses dados, o modelo gera a área com maior probabilidade de ocorrência e propagação de incêndios. Iremos gerar mapas em diferentes períodos de tempo para analisar os padrões espaciais e temporais. Assim, além de gerar um mapa com a probabilidade para o presente, vamos apresentar um mapa de ocorrência para o futuro, auxiliando para um melhor direcionamento da prevenção desses incêndios. Os resultados estão prontos, e, em breve, iremos publicá-los para que possam contribuir com as políticas públicas e, também, ONGs (organizações não governamentais) que trabalham com a prevenção e combate dos incêndios florestais”, completa Patrícia.

Para conhecer a reportagem completa e saber mais sobre o assunto, acesse a versão digital da Revista Corumbella no link:

https://www.fundect.ms.gov.br/revista-corumbella/

A Revista Corumbella é elaborada pelo projeto Mídia Ciência, da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Na sexta edição, a publicação conta com o apoio da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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