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10/02/2017 às 07:30, Atualizado em 09/02/2017 às 23:50

NOVA ANDRADINA: Simted vai distribuir camisetas alusivas à campanha “Incorporação Sim, Abono Não”

Trabalhadores vão utilizar uma camiseta nas unidades escolas durante o horário de trabalho.

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Divulgação

Na semana em que começa o ano letivo nas escolas para os profissionais da educação, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Nova Andradina (Simted) está distribuindo camisetas alusivas à campanha “Incorporação Sim, Abono Não” para todos os funcionários administrativos lotados nas escolas estaduais do município.

A nova bandeira de luta de iniciativa da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) é para que o governo incorpore ao salário dos(as) trabalhadores(as) o abono de R$200 pago a título de bonificação no ano passado.

O presidente Edson Granato percorreu todas as escolas e distribuiu as camisetas aos administrativos e pediu para que a utilize durante o horário de expediente de trabalho, às segundas e quartas-feiras.

Granato ressaltou a importância da campanha para a incorporação do abono salarial. ”Esta campanha é forma de mostrar ao governo a necessidade de se integrar ao salário o abono, porque somente com o pagamento a título de benefício não há a incorporação nos vencimentos para fins previdenciários e não configura um ganho real na remuneração da categoria”, pontuou.

Além da incorporação, a categoria quer reabrir as negociações com o governo do Estado, encerradas em dezembro de 2016, no que se refere à política salarial e de plano de cargos e carreira dos administrativos em conjunto com dos professores e a realização de concursos públicos já que o quadro de pessoal das unidades escolares está defasado.

Reforma da Previdência

Neste encontro com os professores, o líder sindical informou também sobre a mobilização no dia 15 de março, em que está prevista uma paralisação nacional dos(as) trabalhadores(as) em educação contra a reforma da previdência.

Para o presidente, professor Edson, “neste momento em que o governo está retirando os direitos dos trabalhadores é preciso que a categoria se una e lute contra essa temeridade que estão fazendo e que pretendem fazer com toda a classe trabalhadora de nosso país”, disse.

O sindicalista explicou que o país vive um desmonte dos direitos trabalhistas como a Reforma da Previdência e a própria “Não bastasse retirar os direitos previdenciários o governo ainda quer que os trabalhadores cumpram jornadas de 48 horas semanais, com até 12 horas diárias. É uma forma de precarizar as relações de trabalho alterando a Constituição facilitando a terceirização do serviço público e tornando as relações trabalhistas extremamente desfavoráveis a classe trabalhadora”, salientou Granato.

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