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09/02/2018 às 16:36, Atualizado em 09/02/2018 às 13:58

NOVA ANDRADINA: Professores conhecem realidade do lixão e visitam obras do aterro sanitário

Profissionais da Rede Municipal de Ensino receberam orientações sobre destinação e tratamento do lixo.

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Foto: João Claudio

Mau cheiro, moscas, garrafas pet, sacos plásticos, restos de comida, bitucas de cigarro e muitos outros resíduos vindos de diversos lugares, como de residências, indústrias e farmácias. Lixo simplesmente jogados, amontoados num grande depósito a céu aberto situado na saída para o bairro Laranjal, há quase 7 km da área central.

Esta é a realidade do lixão, que existe em Nova Andradina há 50 anos, e foi vista pelos professores da rede municipal de ensino nesta manhã de quarta-feira (8). Além de conhecer esse enorme passivo ambiental, eles também puderam conferir o andamento das obras do aterro sanitário, que está sendo construído ao lado desta área.

A excursão até o local foi conduzida pela equipe da Semdi (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Integrado) juntamente com a Semec (Secretaria de Educação, Cultura e Esporte).

Marcos Vinicius Gasparotto Affonso, engenheiro ambiental, prestou esclarecimentos sobre a importância deste empreendimento para o município, principalmente, no que se refere às questões ambientais e de saúde pública. A ideia da administração é que os professores se tornem multiplicadores dentro da sala de aula, repassando os conhecimentos adquiridos para os estudantes. “Pontuamos as diferenças entre o lixão e o aterro sanitário, as vantagens do município em dispor de tratamento do lixo e os benefícios que traz para o qualidade de vida das pessoas e do meio em que vivemos. A visita in loco facilitou porque é visível para todos a necessidade de dar uma destinação correta para os resíduos”, explicou o engenheiro.

Professor da Escola Municipal Efantina de Quadros, Fernando Milhorança, participou da comitiva e se propôs a conscientizar alunos e a comunidade escolar sobre este importante trabalho de separação, tratamento e destinação correta do lixo.

“O lixo é um problema que vem sendo empurrado com a barriga há muitos anos. Esta obra já deveria estar concluída e em funcionamento. Hoje pude ver de perto a realidade. Vimos muito lixo depositado de forma errada. O mau cheiro é horrível, há moscas por toda a parte e o solo está sendo contaminado”, declarou Milhorança, destacando que fará sua parte em sala de aula.

“Como professor vou ajudar a conscientizar e propagar essas informações em sala de aula, para que os alunos possam, no futuro, serem agentes de transformação contribuindo com a reciclagem do lixo e o meio ambiente. O aterro sanitário será um benefício para a saúde e a melhoria das condições de vida de toda população, sendo de longe a forma mais segura e eficiente para a disposição dos resíduos urbanos. Espero vê-lo em pleno funcionamento logo”, comentou.

O secretário de educação, Fábio Zanata, mostrou que prestou atenção na aula tomada. “A manta impermeabilizante possui sistema de drenagem para o chorume (líquido preto e tóxico que resulta da decomposição do lixo), que é levado para tratamento, sendo depois devolvido ao meio ambiente sem risco de contaminação, além de captação dos gases liberados. Sem dúvida, o aterro é uma conquista para muitas gerações, principalmente, quando o viés da educação é o ponto de partida para as ações. É dessa forma que estamos pensando a solução para o problema do lixo”, analisou o gestor municipal.

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