Publicado em 12/09/2019 às 07:32, Atualizado em 11/09/2019 às 18:04
Sétimo maior exportador de soja do Brasil, responsável por 3,25% do volume total, Mato Grosso do Sul tem na China seu principal parceiro comercial para comercializar esse grão no mercado externo.
Mato Grosso do Sul registrou queda nas exportações de soja no período compreendido entre janeiro e agosto e tem o pior resultado dos quatro anos recentes. Em 2019, as receitas obtidas com vendas no mercado externo totalizaram US$ 1 bilhão nos primeiros oito meses, retração de 34,8% em relação ao mesmo período de 2018.
Essa informação consta no mais recente boletim casa rural divulgado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária) do Estado. No mês passado, os produtores sul-mato-grossenses exportaram 314 mil de toneladas de soja em grãos. Em agosto de 2018, foram 28,20% a mais.
Esse levantamento indica ainda que o cenário estadual destoa do nacional. “O Brasil exportou de janeiro a agosto de 2019, 83,5 milhões de toneladas, avanço de 29,33% no comparativo com igual período de 2018, já as receitas superaram US$ 32,1 bilhões, alta de 25%”, detalha.
Sétimo maior exportador de soja do Brasil, responsável por 3,25% do volume total, Mato Grosso do Sul tem na China seu principal parceiro comercial para comercializar esse grão no mercado externo. Desde janeiro, vendeu 1,871 milhão de toneladas para o país asiático e faturou US$ 658,4 milhões.
O segundo maior importador da soja sul-mato-grossense é a Argentina, que no mesmo período comprou 347.001 mil toneladas, ao custo de US$ 117.006 milhões.
“Segundo levantamento realizado pela Granos Corretora, até 09 de setembro, o MS já havia comercializado 87,94% da safra 2018/19, praticamente o mesmo percentual em relação à safra 2017/18”, informa o boletim casa rural.
Quanto ao farelo de soja, o volume exportado pelo Estado totalizou 42 mil toneladas em agosto de 2019. Também nesse caso houve retração, de 38,13%, no comparativo com 2018. “Já as receitas alcançaram US$ 14,3 milhões no mesmo período e retração de 49,16% em relação a 2018”.
Com informações do DouradosNews