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15/08/2022 às 09:30, Atualizado em 15/08/2022 às 11:46

MS se destaca por pioneirismo em agropecuária mais sustentável

O sistema de Integração Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF) e a busca pelo Estado Carbono Neutro até 2030 são alguns fatores para tal destaque

Conforme informações do Governo do Estado, Mato Grosso do Sul se destaca como o primeiro estado do país a adotar o sistema de Integração Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF). Além disso, o Estado busca o certificado de Estado Carbono Neutro até 2030, fatores que fazem MS ser um destaque no ramo.

Segundo o Governo do Estado, já são mais de 3 milhões de hectares em Mato Grosso do Sul utilizando o ILPF.

De acordo com o superintendente de Agricultura e Pecuária da Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro) Rogério Beretta, o Estado conta com inúmeros programas de incentivos a boas práticas agropecuárias.

“Temos um desafio muito grande que é produzir alimentos com mais sustentabilidade. Por isso, desde o ano passado, a Semagro firmou no ano passado um compromisso de zerar as emissões de gases no Estado até 2030”, destaca.

O superintendente da Semagro frisou, ainda, a realização de ações para melhoria na logística, com a reativação de ferrovias que têm menor emissão de carbono na natureza.

“Um dos importantes programas hoje no Estado é o da mudança nos modais de logística. Temos aí o projeto da Rota Bioceânica, que é um programa importantíssimo e que já foi classificado como a Nova Rota do Panamá”, disse.

“Todos nossos programas de logística visam reduzir o uso de rodovias e caminhões que são movidos a diesel” finalizou.

Segundo Beretta, há, ainda, a geração de energias renováveis do Estado.

“Temos a geração hidráulica nos rios. Então a questão da energia renovável é muito forte. Não podemos deixar de citar o programa de energia solar implementado no Pantanal. São 2.700 pontos de geração”, salientou.

Outro ponto apresentado por Beretta foi o programa de destinação de lixo e resíduos sólidos.

“As empresas têm que recolher o material oriundo dos seus produtos vendidos no Estado ou tem que compensar com crédito uma ativação”, explicou.

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