Publicado em 20/03/2017 às 14:00, Atualizado em 20/03/2017 às 15:42

Ministério da Agricultura exonera superintendentes do Paraná e Goiás

Superintendências estariam envolvidas no esquema da Carne Fraca.

Redação,
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Divulgação

Os superintendentes federais de Agricultura do Paraná e de Goiás foram exonerados por uma portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicada na manhã desta segunda-feira (20).

Foram exonerados Gil Nueno de Magalhães, superintendente do Paraná, e Júlio César Carneiro, de Goiás. Ambas as superintendências estariam envolvidas no esquema criminoso investigado pela Operação Carne Fraca, segundo a Polícia Federal.

A investigação apura um esquema entre empresários do agronegócio e fiscais agropecuários, que facilitavam a certificação sanitárias para alimentos inadequaos para consumo.

Ainda estariam envolvidos no esquema servidores da superintendência regional do Ministério da Agricultura de Minas Gerais. Desde que foi deflagrada na última sexta-feira (17), a Operação Carne Fraca resultou no afastamento de 33 servidores suspeitos de envolvimento no esquema criminoso.

Os funcionários do Ministério da Agricultura, de acordo com a Polícia Federal, recebiam subornos dos frigoríficos para autorizar o comércio de produtos sem a devida fiscalização.

O presidente Michel Temer (PMDB) pediu mais rigor na fiscalização dos frigoríficos brasileiros, e pediu rapidez nas auditorias a serem feitas nos estabelecimentos envolvidos no esquema.

Em todo o país, pelo menos 21 unidades do Ministério da Agricultura estariam envolvidas no processo de fabrificação de certificações sem inspeção.