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18/11/2020 às 09:34, Atualizado em 18/11/2020 às 10:36

Mercado projeta abertura de 7 mil vagas temporárias no Estado

Dados da Jucems (Junta Comercial) revelam que 6.681 empresas foram abertas em MS de janeiro a outubro de 2020.

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Foto: Saul Schramm

Tradicionalmente, a chegada de cada fim de ano aquece a economia com as vendas de Natal e Ano Novo e o mercado fica otimista com a movimentação financeira. E neste 2020 o ciclo não deve ser diferente, mesmo na pandemia de coronavírus.

Otimista com as contratações de fim de ano, a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços do Estado (Fetracom/MS) projeta a abertura de sete mil vagas temporárias em todo o Mato Grosso do Sul. Isso até o final de dezembro.

“Acreditamos que os números estimados pela classe patronal, de pelo menos 7 mil novas oportunidades de emprego, vão se confirmar até lá”, afirma o presidente da Fetracom/MS, Douglas Silgueiro, sobre as contratações em todo o Estado.

Muitos dos profissionais empregados temporariamente conseguem a efetivação nas empresas, explica o coordenador de Trabalho da Funtrab (Fundação de Trabalho de Mato Grosso do Sul), Antônio Modesto. “De 15 a 20% das contratações temporárias se tornam definitivas”, avisa.

Modesto afirma que o cenário é de oportunidades para quem busca emprego. "Estamos vivendo um crescimento econômico com abertura de empresas e oferta de vagas. Neste ano, de janeiro a outubro, colocamos mais de 12 mil pessoas no mercado formal de trabalho", destaca.

Dados da Jucems (Junta Comercial) revelam que 6.681 empresas foram abertas em MS de janeiro a outubro de 2020. A quantidade é 9,5% maior que os 6.098 negócios constituídos no mesmo período de 2019 e já supera todo o ano de 2018, quando foram abertos 6.360 CNPJs.

Nos últimos quatro meses, o Estado vem registrando ainda alta na geração de empregos, conforme o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Dados de setembro deste ano, divulgados em outubro, mostram que 3.049 vagas foram abertas em MS.

No mês avaliado, foram 17.835 admissões e 14.786 demissões. Para especialistas, os números apontam para a retomada das contratações após os desligamentos de mais de 10 mil trabalhadores em abril e maio, ocasionados pela pandemia de coronavírus.

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