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10/05/2017 às 14:00, Atualizado em 10/05/2017 às 11:35

Mato Grosso do Sul tem 37 mil eleitores em situação irregular

Somente na capital, 12 mil eleitores deixaram de votar, não justificaram ausência e poderão ter título cancelado.

Eleitores que não votaram e não justificaram a ausência nas últimas três eleições poderão ter o título cancelado. Em Mato Grosso do Sul, 37 mil estão nessa situação, segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Somente na capital sul-mato-grossense são 12 mil eleitores em situação irregular. O prazo final para regularização se encerrou em 2 de maio. Vale lembrar que para a Justiça Eleitoral, cada turno de votação é considerado uma eleição.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), após ter o título cancelado, o cidadão deverá ir ao cartório eleitoral, munido de documentos pessoais e comprovante de residência. Ele terá ainda que pagar multa.

Os endereços dos cartórios eleitorais podem ser conferidos no endereço http://www.tre-ms.jus.br/eleitor/atendimento-ao-eleitor/atendimento-ao-eleitor. Na capital, os endereços estão no link Central de Atendimento ao Eleitor e Postos de Atendimento Eleitoral (Fáceis) de Campo Grande. No interior, basta clicar em Zonas Eleitorais.

De acordo com o TSE, o cancelamento automático do título de eleitor ocorrerá de 17 a 19 de maio de 2017. A relação dos eleitores que podem ter o título cancelado deve ser consultada no endereço http://www.tse.jus.br/eleitor/servicos/situacao-eleitoral/consulta-por-nome.

Eleitores com voto facultativo (analfabetos, eleitores de 16 a 18 anos incompletos e maiores de 70 anos) ou com deficiência previamente informada à Justiça Eleitoral não necessitam comparecer ao cartório para regularizar a sua situação.

Prejuízo

Quem não regularizou a situação do título eleitoral poderá ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição.

A irregularidade também pode gerar dificuldades para investidura e nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e obtenção de certidão de quitação eleitoral ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.

Em todo o país, quase 1,9 milhão de eleitores estão irregulares. Não é a primeira vez que a Justiça Eleitoral cancela títulos de eleitores que não regularizaram a situação. Em 2015, foram cancelados 1,7 milhão de documentos.

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