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11/04/2019 às 10:00, Atualizado em 10/04/2019 às 22:01

Mais de 500 famílias em MS vão participar de pesquisa sobre nutrição

Crianças de até cinco anos serão avaliadas através de exames.

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Divulgação

Uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde vai promover visitas domiciliares para avaliar estatura, peso e exames de sangue de crianças de até cinco anos em 540 lares nos municípios de Corumbá, Dourados, Nova Andradina, Três Lagoas e em Campo Grande. Essa é a segunda fase do inquérito, que, pela primeira vez no país, terá pesquisadores visitando 15 mil domicílios em 123 municípios. O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) será feito através de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Serão realizados exames de sangue nos participantes com mais de seis meses de vida e o mapeamento sanguíneo de 14 micronutrientes, como os minerais zinco e selênio, e vitaminas do complexo B, além de investigadas informações sobre amamentação, doação de leite humano, consumo de suplementos de vitaminas e minerais, habilidades culinárias, ambiente alimentar e condições sociais da família. O objetivo é obter dados inéditos sobre o crescimento e o desenvolvimento infantil para compor um retrato da nutrição infantil no Brasil, que possa subsidiar a elaboração de políticas públicas na área de saúde e nutrição no futuro.

De acordo com o coordenador nacional do Enani, o pesquisador Gilberto Kac, um inquérito tão completo trará informações inéditas sobre alimentação infantil e o perfil de deficiência de vitaminas e minerais das crianças brasileiras. "Os dados sobre estado nutricional antropométrico poderão ajudar a responder, por exemplo, se a desnutrição está realmente diminuindo como um problema epidemiológico. Por outro lado, o estudo deverá corroborar a acertada definição do Ministério da Saúde em indicar a prevenção da obesidade com prioridade em sua agenda", adiantou o pesquisador.

Visitas domiciliares

A segunda fase do Enani vai visitar, entre abril e maio, mais de 2.760 domicílios em 20 municípios de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina, além de Brasília e regiões administrativas do Distrito Federal.

O primeiro ciclo de visitas domiciliares que começou em março, continua percorrendo casas no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Até o fim do ano, todos os estados brasileiros receberão os pesquisadores de campo. A agenda dos próximos ciclos será divulgada posteriormente.

*Com informações da assessoria

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