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06/11/2017 às 13:00, Atualizado em 06/11/2017 às 09:26

Mais de 33 mil faltaram no primeiro dia de prova do Enem em MS

Isentos devem justificar ausência para não perder benefício.

Mais de 33,4 mil candidatos faltaram, neste domingo (5), na primeira prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em Mato Grosso do Sul. Em todo país, estiveram ausentes 2 milhões de pessoas. A avaliação incluía ontem redação, linguagens e ciências humanas.

Dados divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) atestam que 33.413 dos 92.300 inscritos foram considerados ausentes no Estado. Percencual de 36,2% perde apenas para o Amazonas (39,3%) e Roraima (36,4%).

Candidatos que tiveram direito à isenção de pagamento e faltarem nos dois dias de prova devem justificar a ausência no sistema de inscrição para não perder o benefício em 2018.

No ano passado, ausências colocaram os sul-mato-grossense na vice-liderança do ranking de faltosos. Ou seja, 48.202 dos 139 mil (34,64%) não apareceram para nas provas.

Eliminados – Foram registrados, em todo o país, 273 casos de eliminação por descumprimentos de regras do edital, uso de equipamento eletrônico e por detecção de metais. O ministro da Educação, Mendonça Filho, optou por não especificar os locais.

Dentre os casos apresentados em coletiva esteve o de um candidato que usava fone de ouvido e foi parar na delegacia por descumprir o edital que obrigava guardar o equipamento em porta-objetos, já outro saiu correndo do local de prova e tirou uma foto, sendo detido minutos depois por equipe de segurança.

Teve até quem fumou maconha em uma das salas, mas neste caso não houve eliminação porque policiais entenderam que a quantidade era destinada ao consumo próprio. Com o cigarro apagado, o candidato terminou a prova normalmente.

Próxima etapa – No próximo domingo (12), os inscritos voltam aos mesmos locais de prova para a segunda fase que inclui matemática e ciências da natureza. Os portões abrem às 12h (horário local), sendo fechados uma hora depois. Mais informações no site do Inep.

Conteúdo - Campograndenews

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