Sete dos 23 investigados pela Operação Tromper foram condenados à prisão e ao ressarcimento dos cofres públicos. A decisão, proferida no último dia 8 de agosto pelo juiz Bruce Henrique Bueno, da 1ª Vara Criminal de Sidrolândia (MS), é resultado de uma ação movida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).
De acordo com a denúncia, os réus integravam um esquema de fraudes em licitações no município. Apesar da condenação, a decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso, segundo o g1.
Esquema criminoso
As investigações, iniciadas em 2023, revelaram a atuação de uma organização criminosa que fraudava processos licitatórios ao simular concorrência entre empresas de fachada. Para isso, os envolvidos utilizavam documentos falsificados e contratos previamente direcionados.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o grupo firmou contratos públicos que somam mais de R$ 20 milhões.
Embora citado como mentor do esquema, o ex-vereador de Campo Grande Claudinho Serra não está entre os condenados nesta ação. Ele, no entanto, segue preso preventivamente por ser um dos investigados.
Isso porque o processo foi desmembrado, e os investigados que firmaram acordos de delação premiada passaram a responder em ações separadas.
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