Publicado em 14/03/2018 às 06:30, Atualizado em 13/03/2018 às 16:39

Greve dos Correios termina em Mato Grosso do Sul

Segundo sindicato da categoria, paralisação foi uma forma de pressionar a suspensão do julgamento sobre as mudanças do plano de saúde.

Redação,
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Foto: Marcos Donzeli

A greve dos funcionários dos Correios em Mato Grosso do Sul foi encerrada e as agências voltaram a funcionar normalmente nesta terça-feira (13), segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect-MS).

A assessoria da instituição informou que a paralisação de segunda-feira (12) teve a aderência de 88% dos funcionários no estado. Em Nova Andradina, conforme o Nova Noticias, a agência funcionou normalmente.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou ontem o dissídio coletivo ajuizado pelos Correios. O tema central era o custeio do plano de saúde dos empregados da estatal. Por 6 votos a 1, a corte aprovou proposta em desfavor dos trabalhadores.

A cobrança de mensalidade de empregados e seus dependentes será conforme faixas etária e o salário. Além disso, a manutenção do plano de saúde para todos os pais e mães será encerrada em 31 de julho de 2019. Depois desse período, só ficam assegurados os que estiverem em tratamento médico hospitalar, até a alta médica.

As despesas totais será divida em 30% para os empregados e 70% para os Correios. Se houver lucro líquido no exercício anterior, a empresa vai reverter 15% para o custeio das mensalidades dos beneficiários.

As novas regras começam a vigorar a partir da publicação da decisão do TST no Diário da Justiça. Para o presidente dos Correios, Guilherme Campos, a decisão representa um grande avanço para a retomada do processo de recuperação da empresa, que enfrenta uma grave crise financeira.

A presidente do Sintect-MS, Elaine Regina de Souza Oliveira, afirmou que a reivindicação da greve era o plano de saúde, principalmente em relação à exclusão de pai e mãe e parente que recebe até dois salários mínimos. Além disso, não queriam a cobrança de complementos.

"A pressão para retirar a pauta de julgamento no TST e continuar negociando", afirmou a presidente.

Fonte - G1 MS