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03/10/2019 às 15:01, Atualizado em 02/10/2019 às 22:48

Governo suspende venda de 32 marcas de azeite falsificados; confira a lista

Em junho deste ano, os moradores de Campo Grande chegaram a denunciar produtos fraudados.

O MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento) retirou do mercado 32 marcas de azeites por conta de adulteração no produto. Em junho deste ano, os moradores de Campo Grande chegaram a ser orientados pelo Procon-MS a procurar o órgão para denunciar estabelecimentos que vendiam falsos azeites. Uma fábrica clandestina em São Paulo chegou a ser descoberta e foi identificado que as marcas estariam misturando óleos e colocavam essências.

Confira a lista:

Aldeia da Serra

Barcelona

Casa Medeiros

Casalberto

Conde de Torres

Dom Gamiero

Donana

Flor de Espanha

Galo de Barcelos

Imperador

La Valenciana

Lisboa

Malaguenza

Olivaz

Olivenza

One

Paschoeto

Porto Real

Porto Valencia

Pramesa

Quinta da Boa Vista

Rioliva

San Domingos

Serra das Oliveiras

Serra de Montejunto

Temperatta

Torezani

Tradição

Tradição Brasileira

Três Pastores

Vale do Madero

Vale Fértil

No ano, já são 38 marcas que foram retiradas de circulação. Em julho, o governo já havia suspendido 6 marcas:

Oliveiras do Conde

Quinta Lusitana

Quinta D’Oro

Évora

Costanera

Olivais do Porto

O governo afirma que a maior parte das fraudes foi feita com a mistura com óleo de soja e óleos de origem desconhecida. As fiscalizações que detectaram as 32 marcas irregulares são resultantes da Operação Isis, iniciada em 2016. No caso destas marcas, o ministério realizou a coleta dos produtos para análise entre 2017 e 2018.

Fraude aprimorada

Segundo o governo, o processo é lento, pois envolve exames laboratoriais, notificação dos fraudadores, perícias, períodos para apresentação de defesa (podem apresentar dois recursos) e julgamentos desses recursos em duas instâncias administrativas.

Segundo a Coordenação de Produtos Vegetais do Ministério, praticamente não existe mais estoque no mercado desses lotes que foram reprovados, já que os remanescentes foram destruídos após o julgamento dos processos administrativos.

No entanto, o Ministério da Agricultura alerta que é possível que os consumidores encontrem ainda outros lotes das mesmas marcas. “Embora os supermercados tenham sido alertados quanto às marcas que sistematicamente produzem azeite fraudado, muitos comerciantes ainda insistem em vender esse tipo de produto em razão do baixo preço”, diz o ministério em nota.

O Ministério da Agricultura afirma que, usualmente, os fraudadores não têm endereço conhecido. Por isso, o governo passou a autuar os supermercados e espera-se que, com essa medida, seja reduzida a oferta de produtos fraudados.

*Com informações G1

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