Seguem em atendimento dois filhotes de arara, um veado campeiro jovem e um tamanduá mirim, de Campo Grande. E um gavião-asa-de-telha vindo de Rochedinho. A veterinária Aline Duarte, coordenadora do CRAS, explica que os animais silvestres vítimas de queimadas ficam muito debilitados pela desidratação causada principalmente pela fumaça e o calor. E em caso de filhotes a situação se agrava por terem perdido as mães e serem mais vulneráveis.
Unidade móvel do CRAS
A unidade móvel do CRAS enviada para o atendimento aos animais vítimas de incêndios florestais no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e região, atendeu cinco animais desde dia 13 de setembro. Dois morreram, dois seguem em atendimento e um já retornou à natureza.
Um filhote de gato mourisco e um filhote de cateto não resistiram aos ferimentos, enquanto dois filhotes de cateto foram atendidos e passam bem e um tamanduá mirim foi solto após receber tratamento. Além do atendimento emergencial aos animais feridos, a equipe do CRAS também prepara alimentação a base de frutas e verduras, que são levados aos locais que já estão livres do fogo, para auxiliar na recuperação das espécies sobreviventes, que já enfrentam escassez de alimento na mata.
Na região de Corumbá e Ladário a recepção contará com apoio da PMA (Polícia Militar Ambiental, onde será montado um centro de atendimento. Na região a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) disponibilizou a base de pesquisa na estrada-parque também para receber animais atingidos pelo fogo.
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