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20/01/2021 às 09:01, Atualizado em 19/01/2021 às 22:00

Diretor do Butantan espera que Bolsonaro tenha ‘dignidade’ para negociar com a China

Insumos para produção da CoronaVac ainda estão na China e produção pode atrasar.

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Divulgação

Na tarde desta terça-feira (19) o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que espera que o presidente Jair Bolsonaro tenha ‘dignidade’ para defender a vacina CoronaVac. Também espera agilidade do Itamaraty para viabilizar a vinda dos insumos necessários para continuar com a produção da vacina.

A matéria-prima necessária para continuar essa produção está na China, visto que esta é o único imunizante que está sendo aplicado até o momento no Brasil, será necessário agilidade para que a vacinação consiga ter continuidade.

“Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos”, disse Dimas Covas.

Sem insumos, o Brasil só tem milhões de doses, o que deve durar só até o fim de janeiro. Em alguns estados, os secretários de saúde afirmam que a quantidade, talvez, dure apenas uma semana. E com a dificuldade de comprar insumos da China, a produção corre risco de parar.

“Então, essa demora com relação à vinda dessa matéria-prima, eu espero que fique agilizada agora com a aprovação de uso emergência pela Anvisa, porque agora é outro status, né? E pela própria incorporação da vacina ao Programa Nacional de Imunização”, disse o diretor do Butantan.

Ainda há 4,8 milhões de doses na sede do Butantan, essas que aguardam a liberação da Anvisa.

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