Ela acreditava que amar era aceitar tudo. O silêncio que pesava mais que um grito. A palavra que machucava mais que um tapa. A ausência que matava aos poucos, todos os dias.
No começo, ele dizia que era cuidado. Que era proteção. Que era amor.
E ela, tão cheia de sonhos, acreditou.
Mas o amor não controla.
O amor não diminui.
O amor não machuca.
O amor cuida — sem prender.
Quando as lágrimas se tornaram rotina e a alegria passou a pedir licença para existir, ela percebeu: continuava viva, mas havia deixado de viver.
Foi então que, pela primeira vez, ela se colocou em primeiro lugar.
Não como egoísmo.
Mas como sobrevivência.
Como renascimento.
E quando escolheu se cuidar… algo floresceu.
Cicatrizes viraram asas.
Medos viraram força.
Dor virou caminho.
Hoje, ela entende:
cuidar de si é a forma mais bonita de amar.
Porque quem se ama, se liberta.
Mensagem Final para as Mulheres
Nunca aceite que o amor seja prisão.
O amor que vale é aquele que te faz florescer.
Por Adriana Paioli







Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.