Publicado em 20/05/2019 às 10:00, Atualizado em 19/05/2019 às 23:27

Construção de usina termoelétrica deve gerar 1,5 mil empregos

Obras começaram no início do mês, mas "pico" de contratação deve ser no final deste ano.

Redação,
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Divulgação

Começou a construção da Usina Termoelétrica Onça Pintada, em Três Lagoas, distante 325 km de Campo Grande, no início deste mês. A construção é da Eldorado Brasil, a usina terá investimento de R$ 328 milhões e vai gerar energia através de biomassa gerada por tocos e raízes de eucalipto.

A princípio, 50 pessoas trabalham na construção, mas, no pico da obra, segundo o diretor técnico industrial da Eldorado Brasil, Carlos Monteiro, 1,5 mil empregos devem ser gerados. As contratações vão ocorrer de acordo com o andamento da obra, de acordo com informações do site JP News. No dia 3 de maio, ocorreu a fundação da primeira estaca da obra, que será executada pela Fortes Engenharia, empresa com sede em Vitória, Espírito Santo.

O pico da obra deve ser no final deste ano. A previsão é de que as obras sejam concluídas no segundo semestre de 2020, com previsão de iniciar as atividades em janeiro de 2021.

Segundo a empresa, a usina vai disponibilizar 50 MWh (megawatts hora) de energia elétrica para o sistema nacional. A quantidade dessa geração tem capacidade para abastecer uma cidade de aproximadamente 300 mil habitantes, ou o equivalente a quase três cidades do tamanho de Três Lagoas.

A usina vai utilizar tocos de eucalipto como biomassa para a produção de energia elétrica. Além da viabilidade econômica, o projeto é sustentável e completa o ciclo de 100% de aproveitamento do cultivo de eucalipto pela empresa, no Estado.

A Eldorado vai investir R$ 7,2 milhões por MWh de produção. A usina ficará no mesmo site industrial que a planta de celulose da empresa, às margens da rodovia BR -158. Inicialmente, o empreendimento seria instalado em Selvíria, a 70 quilômetros de Três Lagoas. Mas, estudos mostraram que seria melhor a planta da empresa ficar onde está o site industrial.

De acordo com Carlos Monteiro, o investimento está em linha com a atuação da companhia que possui como um de seus direcionadores a sustentabilidade. “Ao aproveitar tocos e raízes para a produção de energia fechamos o ciclo de 100% de aproveitamento do eucalipto que é fruto de nossas florestas plantadas no Mato Grosso do Sul”, destacou.