Publicado em 13/12/2017 às 07:00, Atualizado em 12/12/2017 às 17:14

Conab revisa para mais projeção da safra de soja em MS que pode chegar a 8,045 milhões de toneladas

Em comparação com a safra passada, quando o estado colheu 8,575 milhões de toneladas, a projeção é de uma redução de 6,2%.

Redação,
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Foto: reprodução TV Morena

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para mais a projeção da safra 2017/2018 de soja em Mato Grosso do Sul. Em novembro, a empresa pública federal estimava que os agricultores do estado produziriam no ciclo 7,893 milhões de toneladas da oleaginosa e no novo levantamento, divulgado nesta terça-feira (12), o valor subiu para 8,045 milhões de toneladas.

Em comparação com a safra passada, quando o estado colheu 8,575 milhões de toneladas, a projeção é de uma redução de 6,2%.

A Conab destaca que nesta temporada, os sojicultores sul-mato-grossenses vão ampliar em 2,9% a área cultivada com o grão, que deve subir de 2,522 milhões de hectares para 2,595 milhões de hectares, mas vão sofrer com uma perda de produtividade de 8,8%, fazendo com que o rendimento das lavouras caia de 3.400 quilos por hectare (56,6 sacas por hectare) para 3.100 quilos por hectare (51,6 sacas por hectare).

O levantamento cita que essa redução da produtividade do estado pode ser creditada a diminuição do uso de insumos em algumas das principais regiões produtoras e corrobora com a informação da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), de que o plantio da cultura está encerrado.

Em relação ao andamento da safra, a Conab comenta que o veranico (situação de estiagem com altas temperaturas), que ocorreu em meados de outubro provocou um surto de pragas típicas de períodos secos, como lagartas e vaquinhas, mas sem danos significativos na expectativa de produtividade das lavouras do estado.

A companhia revela ainda que 22% da safra já foi comercializada antecipadamente, com contratos que vencem principalmente em março e em abril de 2018. O baixo percentual é atribuído ao fato dos preços não estarem atrativos para os produtores na comparação com ciclos anteriores.