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13/06/2017 às 14:16, Atualizado em 13/06/2017 às 18:17

Comércio de MS completa 25 meses com quedas seguidas nas vendas

O comércio de Mato Grosso do Sul completou 25 meses consecutivos de queda no volume de vendas. Conforme a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), divulgada nesta terça-feira (dia 13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a retração, em abril, foi de 6,0% em relação a igual mês de 2016. No mesmo comparativo, a receita resultante das vendas também caiu – a variação foi de -7,0%.

Esses números se referem ao comércio varejista ampliado, que inclui, segundo a pesquisa do IBGE, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção.

Com o esfriamento da economia, o comércio não consegue aumentar o volume de vendas desde abril de 2015. O último resultado positivo, de março de 2015, foi de 1,1% em relação ao mesmo mês de 2014. Desde então, a quantidade de produtos comercializados foi sempre menor que a igual período do ano anterior.

Abril deste ano apresentou o segundo pior resultado para o mês da série histórica do IBGE (iniciada em 2005), superando apenas abril de 2016 (-7,1%). Além desses, abril registrou quedas em 2015 (-5,2%) e em 2009 (-3,2%).

Em se tratando do comércio varejista (excetuando-se os segmentos de veículos, autopeças e de material de construção), o quadro também é crítico. São 21 meses com retrações seguidas. Abril encerrou com variação de -2,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O último crescimento nas vendas, nesse comparativo, foi em julho de 2015 (2,1%).

Receita – Em se tratando do varejo ampliado, a receita em abril caiu 7,0% frente a igual período de 2016. Com a inflação em baixos patamares e comercialização fraca, os valores resultante das vendas têm sido menores desde dezembro do ano passado na comparação com iguais meses do ano anterior. Em novembro de 2016, o incremento foi de 1,8%.

No caso do comércio varejista, a receita em abril também foi negativa (-1,7%). Esta foi a primeira queda de receita de toda série histórica do estudo.

Fonte - Campograndenews

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