Em mais uma derrota na Justiça, a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges continuará afastada do cargo, segundo decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de terça-feira.
A desembargadora, conhecida por usar sua influência para ajudar o filho Breno Fernando Solon Borges, preso por tráfico de drogas, agora teve o afastamento do cargo mantido por suposta venda de acórdão em um processo de inventário.
Tânia está fora do cargo desde 2018. Na decisão de ontem, o relator Henrique Ávila pediu que o afastamento tivesse prazo maior, apesar de três conselheiros pedirem a volta da desembargadora.
Conforme o CNJ, o relator citou que a investigação encontrou indícios de crime e que só não foi concluída porque ainda não foi possível conseguir espaço na pauta das sessões para apreciação dos conselheiros.
A nova corregedora do CNJ, Maria Tereza Assis Moura, disse que para solucionar o impasse o melhor era manter o afastamento da desembargadora e acelerar o processo de investigação que está praticamente em finalização. A sugestão foi acatada pelo presidente do CNJ Luiz Fux.
Mesmo afastada, a desembargadora continua recebendo salário pelo cargo. A defesa nega as acusações.
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