Publicado em 28/05/2018 às 06:40, Atualizado em 27/05/2018 às 22:03

Caminhoneiros mantêm pressão por redução no diesel e não encerram greve

Na região de Nova Andradina, existem quatro pontos com o protesto.

Redação,
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Durante protesto em Nova Andradina, faixa colocada em maquina agrícola pede intervenção militar do pais.Foto: Marcos Donzeli

A reunião entre o governo federal, o de São Paulo e representantes dos caminhoneiros não levou ao fim da paralisação porque os grevistas consideraram insuficiente o tempo de redução nos preços do diesel oferecido. Eles queriam 60 dias, mas o presidente da República não se comprometeu, segundo informou o governador Márcio França (PSB) neste domingo (27). A proposta do Planalto é que a correção no preço seja feita mensalmente, segundo o Estadão.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o desconto até aumentaria de 41 para 46 centavos. A proposta não agrada e pelo menos 10% da categoria continua mobilizada pelo país.

A continuação da greve coloca pressão sobre o Congresso Nacional. Senado e Câmara Federal têm na pauta um projeto que podem reduzir o preço dos combustíveis seja via redução de impostos e outro cria um preço mínimo para o frete. O governador Márcio França declarou que torce para que haja um avanço e a greve se encerre nos próximos dias.

Na região de Nova Andradina as paralisações estão concentras nos seguintes pontos: MS-276, entre Nova Andradina – Ivinhema; na MS-134, entre Nova Andradina – Casa Verde; na MS-473, entre Nova Andradina – ao bairro Laranjal (trecho não pavimentado) e na MS-276, entre Batayporã – Anaurilândia.