A colheita da soja ainda segue atrasada em Mato Grosso do Sul na comparação com a safra anterior. Até o dia 14 passado, as máquinas haviam avançado por 325.846 hectares. Isso equivalente a 10,3% da área total cultivada, de 3,163 milhões de hectares, segundo as estimativas do setor produtivo estadual.
Mas o ritmo começa a acelerar. De acordo com o mais recente boletim Casa Rural da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), divulgado nesta semana com dados até 14 de fevereiro, somente em 10 dias foram colhidos 208.795 hectares.
A equipe do Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) verificou que a porcentagem de área colhida no Estado na safra 2019/2020 encontra-se inferior em aproximadamente 34,30% em relação à safra 2018/2019, para a data de 14 de fevereiro.
Com base em consultas aos sindicatos rurais e empresas de assistências técnicas dos municípios, bem como informações obtidas em campo, os pesquisadores constataram que a região norte está com a colheita mais avançada, em média de 19,3%. Alcinópolis já beira 100%.
Na região centro, com 8,8% da área colhida, o município de Sidrolândia lidera com quase 15%, seguido por Nova Alvorada do Sul e Campo Grande, ambos com mais de 8%.
Já na região sul, com 8,5% de média, Fátima do Sul tem 35%, Vicentina 30%, Douradina e Naviraí 15%, Aral Moreira e Dourados mais de 10%.
Ainda segundo a Famasul, em todo o Estado, sete municípios sequer iniciaram a colheita da soja até 14 de fevereiro. São eles: Anaurilândia, Batayporã, Iguatemi, Ivinhema, Jardim, Camapuã e Rio Verde de Mato Grosso.
Apesar do atraso na colheita, decorrente do plantio protelado por causa da falta de chuvas em setembro de 2019, o setor produtivo estadual mantém o otimismo com estimativa de colher 9,906 milhões de toneladas de soja, com produtividade média de 52,19 sacas por hectare.
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