Publicado em 23/02/2021 às 17:00, Atualizado em 23/02/2021 às 16:11

ARTIGO: Por que não tivemos Carnaval

Por Wilson Aquino

Redação,
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Divulgação

Na sociedade podemos encontrar três tipos de indivíduos em relação à busca do conhecimento: Os inteligentes que também aprendem com os erros e ensinamentos dos outros; os tolos que acreditam que podem aprender sozinhos e os medíocres, que não se esforçam para aprender nada.

Ao longo da sua história o homem sempre demonstrou resistência em acreditar em Deus. Mesmo de posse das Escrituras Sagradas, que contém inúmeros relatos de punição e até destruição de cidades inteiras, como Sodoma e Gomorra, por conta da iniquidade de seu povo, o homem insiste em não aprender as lições.

No carnaval de 2020 parte da sociedade brasileira se extrapolou na sua exibição nas ruas quando dentre tantos outros atos de blasfêmia e imoralidades, cometeu o terrível pecado de colocar o Salvador da humanidade, Jesus Cristo, Filho de Deus, dominado pelo diabo que figuramente O arrastava pelas ruas do Sambódromo, arrancando aplausos e admiração de muitos presentes pela ousadia e “criatividade” do ato, transmitido ao vivo para o Brasil e o mundo.

Quão grande pecado ali foi cometido. Muitos que viram a cena se chocaram e até choraram. Porém, grande parte aplaudiu e assim, o desfile continuou com seus inúmeros carros alegóricos e fantasias enaltecendo o mal.

Apesar das reações em contrário, ficou tudo justificado em nome da liberdade de expressão e da cultura. Prevaleceu a blasfêmia, a ignorância da Lei Divina que é bem clara: “Não se enganem: Ninguém zomba de Deus. O que a pessoa plantar, é isso mesmo que colherá” (Gálatas 6:7).

Até quando o homem vai sofrer apanhando e até morrendo pela ignorância de que Deus está acima de tudo e de todos e que nós estamos aqui para não só reconhecermos isso como também para lutarmos pelo abandono dessas e de tantas outras impurezas e maldades existentes no interior de cada um de nós?

Todos podem ser purificados e conquistar patamares evolutivos que os fazem viver e aprender que o verdadeiro objetivo da vida se encontra na obediência aos ensinamentos e mandamentos do Senhor. Felizes aqueles que reconhecem isso e se esforçam para trilhar o bom caminho que os leva de volta à presença de Deus, o Pai.

Quando procuramos ser sábios, olhamos as Escrituras Sagradas e a própria história secular do homem e constatamos que periodicamente o povo sofre os mais variados castigos por transgressões a esses mandamentos.

Apesar de muitas catástrofes e pragas surgirem em meio ao povo por motivos alheios ao conhecimento humano, é certo afirmar que em muitos casos elas ocorrem sim por conta da iniquidade de seu povo. De acordo com as Escrituras, esses episódios normalmente ocorrem quando comunidades inteiras atingem elevado grau de imoralidade, promiscuidade e comete todo tipo de lascívia e blasfêmia que acabam provocando a ira de Deus que faz o que é preciso para que o homem sinta, reflita e procure trilhar o bom caminho.

O Brasil e o mundo vivem há mais de ano uma pandemia generalizada por conta do novo vírus, que já sofreu mutações e ceifou milhares de milhares de vidas e ainda assusta nações inteiras, mesmo com a chegada das vacinas.

Por que o Senhor permite que Seus filhos passem por tamanha aflição? Quantos já não perguntaram isso uns aos outros e também em oração?

E a cena do Sambódromo do ano passado, onde diante do olhar de todo o mundo, a figura de Cristo era arrastada pelo diabo e este ano, no mesmo período, o local está deserto, vazio. Não há desfiles e o povo se encontra recolhido. Que lição podemos aprender desses dois quadros distintos? E o que dizer então da pandemia? Isto sem contar com os inúmeros desastres “naturais” como o avanço das águas dos rios e do mar, terremotos e deslizamentos de terra?

Até quando insistiremos em ignorar que fazemos parte do Plano de Deus e que deveríamos procurar a evolução espiritual, acima do material e trilhar o caminho que Ele traçou para cada um de nós? Até quando?