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13/11/2020 às 06:33, Atualizado em 12/11/2020 às 21:02

ARTIGO: O que podemos fazer por nossos antepassados

Por - Wilson Aquino

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Divulgação

No início de novembro os cemitérios estiveram lotados em praticamente toda as cidades brasileiras em função do Dia de Finados, uma oportunidade das pessoas e das famílias, prestarem homenagens a seus entes queridos. Mas será que relembrar e respeitar são procedimentos e sentimentos suficientes ao homem em relação aos seus antepassados?

De acordo com os ensinamentos e mandamentos de Deus, não! Não basta. Podemos e devemos fazer mais por aqueles que já se foram. O Batismo pelos Mortos é uma das coisas que podem ser feitas, por intermédio de procuradores autorizados pelo Senhor, assim como o selamento espiritual de familiares (cônjuges e filhos).

Essas ordenanças que podem ser feitas e autorizadas hoje por parentes vivos, em benefício de seus antepassados, estão alicerçadas nos mandamentos e ensinamentos de Deus e estão estampadas nas Escrituras Sagradas, inclusive na contemporaneidade dos tempos, por intermédio de apóstolos e profetas de Deus.

Uma das primeiras coisas que precisamos saber é que ninguém, mesmo os que já se foram, podem ser salvos espiritualmente e entrar no Reino de Deus sem antes passar pelo batismo. Jesus Cristo deu exemplo disso quando deixou-se ser batizado por João Batista.

Depois, o próprio Cristo explicou sobre a importância e necessidade dessa ordenança como está registrada em João (3:3-5):

3 Jesus respondeu-lhe: - Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus;

4 Disse-lhe Nicodemos: - Como pode um homem nascer de novo? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?

5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.

Então, como podemos ver, o batismo é indispensável na vida de absolutamente todo ser humano, desde o início até o fim dos tempos.

Mas então, como ficam aqueles que já se foram, há anos, há décadas, há séculos, sem terem a oportunidade em vida de ouvir sobre o Evangelho e serem batizados? É aí que mais uma vez o Senhor interfere com seu grande Plano de Salvação e permite que eles tenham a oportunidade de serem batizados para serem salvos no Dia do Julgamento Final, que está próximo.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, fundada em 1830, por orientação e instrução do próprio Cristo, é a igreja que faz o batismo pelos mortos e o selamento da família para a eternidade. Salvo engano, é a única do gênero.

Para isso, construiu templos especiais em todo o mundo, onde essas ordenanças são feitas. E para ajudar nesse trabalho, ela, criou o maior banco de dados genealógicos (cópias de certidões de casamento, óbitos, nascimento...) do mundo, para permitir que as pessoas hoje encontrem seus parentes que viveram ontem e façam os devidos trabalhos para a salvação espiritual de cada um.

Importante destacar que de acordo com milhares de testemunhos dados por pessoas em todo o mundo, esses parentes que estão no mundo espiritual à espera desses serviços acabam transmitindo a ansiedade e a alegria por esses serviços que permitirão serem salvos.

Os templos sagrados da igreja têm sido palco de grandes testemunhos e revelações a respeito da realização desses antepassados.

E para que não se tenha dúvida de que esses espíritos estão “vivos” e esperançosos pelo processo de salvação, convém ressaltar aqui a passagem em que o próprio Cristo, depois de morto e crucificado, foi ao mundo dos mortos para pregar o Evangelho. Podemos ver isso em I Pedro (3:18-20):

18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado na verdade, na carne, porém vivificado pelo espírito;

19. No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão;

20 Os quais antigamente foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucos (isto é, oito) almas se salvaram pela água.

Importante também a passagem em I Pedro (4:6): “Porque para isso foi o Evangelho também pregado aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, porém vivessem segundo Deus em espírito”.

Essas e outras Escrituras Sagradas não deixam dúvida da importância e necessidade do batismo pelos mortos no processo de salvação. E como o próprio Cristo afirma que “aquele que não nascer de novo (batismo) não pode ver o Reino de Deus”, não resta dúvida de que se não houver o batismo, não há salvação.

Felizmente na Sua grande sabedoria e bondade, Ele estabeleceu os meios para que façamos isso em benefício de nossos antepassados que têm também a oportunidade, mesmo no mundo espiritual, de se arrepender e renascer das águas, por nosso intermédio.

Que cada um reflita, pesquise e pondere sobre essas ordenanças estabelecidas e autorizadas por intermédio de uma igreja cujo clero não é e nunca foi remunerado.

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