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16/05/2018 às 06:30, Atualizado em 15/05/2018 às 21:12

ARTIGO: O poder das Mães

Confira!!

A influência maternal é a maior influência em potencial para o bem ou para o mal na vida humana. Estudos científicos recentes comprovam que o caráter, a personalidade, o verdadeiro eu do indivíduo é formado não durante o período (todo) da infância como se pensava, mas apenas até os três primeiros anos de vida. Logo, a mãe, ela em especial, tem um papel fundamental, e por que não dizer vital, nesse processo.

É a imagem dela, a primeira, que fica gravada na mente da criança, pois é da mãe que recebe os primeiros carinhos, os primeiros alimentos, afagos, palavras e gestos de amor e carinho. É ela quem o socorre quando tem fome, quando está molhada, incomodada, quando tem dor.

Quando encontra amparo em todas as suas necessidades, num ambiente saudável, um lar alicerçado na harmonia, no bom relacionamento de seus membros à sua volta (pai, mãe, irmãos, tios, tias...), todos envoltos em amor e alegria, eis aí o berço ideal para a formação de um indivíduo, por regra geral, de boa índole, de bom caráter, um futuro bom cidadão. Pois se sente seguro e bem orientado e educado para tal.

As condições em contrário, da mesma forma, em geral, forma maus cidadãos. Não que não possam levar uma vida reta, exemplar, vivendo bem em sociedade, formando família e sendo feliz. Mas, em geral, esse ambiente inadequado pode formar cidadãos que terão maiores dificuldades para vencerem na vida.

Pessoas que terão problemas com insegurança, medo, raiva, ira, revolta, indignação, incapacidade por subestimar a própria força e capacidade de aprender e fazer sim absolutamente qualquer coisa que desejar.

Estudos científicos comprovam tudo isso. Que a mãe (especialmente ela), o pai, a família influenciam muito na formação do indivíduo durante a primeira infância. Há quem vai mais além, que no útero ele já pode ouvir os conselhos e orientações dos pais, interagir com boas e saudáveis músicas e conversas, pois ele (o bebê) tem a capacidade de sentir o amor e a harmonia exterior. Engraçado que desde adolescente eu já acreditava nisso.

Consciente da importância dessa grande descoberta, o Governo Federal criou e lançou recentemente o Programa “Criança Feliz”, que consiste em levar essa boa nova para todos os rincões desse nosso País, especialmente às regiões mais pobres.

Mas, como todos sabemos das dificuldades econômicas do Governo, o Ministério do Desenvolvimento Social responsável pela propagação desse trabalho, o projeto tramita de forma tímida a caminho de quem precisa desses conhecimentos. Acanhada demais diante da sua urgência e necessidade de divulgação.

Caberia aí uma grande campanha, envolvendo toda sociedade organizada, na divulgação desse programa, uma vez que o que está em jogo é o futuro da própria sociedade.

Ouso dizer que o controle da violência no futuro da sociedade é que está em jogo agora, no presente, na boa educação e formação do indivíduo nos primeiros três anos de vida. É claro que esse mesmo ambiente deve prevalecer sempre no seio de uma família, célula mater da sociedade.

A mãe precisa ter consciência de sua grandeza e poder, para exercer plenamente esse sagrado sacerdócio com muito mais sabedoria e, consequentemente, obter maior êxito na educação e formação de seu(s) filho(s), procurando envolver a todos que estão à volta dessa criança para que, todos juntos, criem o ambiente ideal para a formação de um futuro cidadão de bem, com o selo de garantia de um futuro seguro e promissor.

É preciso que nos lares, de fato reinem paz, amor, alegria, harmonia, sem gritaria, desavenças, brigas, para que esse estado ideal seja uma constante. Para isso é indispensável a presença de Deus no lar.

Somente pela força do homem um lar jamais será estável e duradouro em paz, alegria, harmonia e prosperidade. Afinal, o inimigo está à solta e luta contra isso, contra o sucesso da família.

Todo cidadão, todo lar, precisa da presença de Deus para dar rumo à verdadeira, única e duradoura felicidade que se pode alcançar nesta vida. Cabe à mãe, ao pai, convidá-Lo para moradia na casa para que Ele também possa abençoar e auxiliar na educação do pequeno ser e na formação de seu caráter como cidadão de bem do amanhã.

As Escrituras Sagradas nos ensinam há séculos sobre a educação infantil, como está escrito em Provérbios (22:6): “Educa a criança no caminho em que se deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.

Também são inúmeras as Escrituras que enaltecem o sagrado sacerdócio de mãe: “Levantam-se seus filhos e chamam-na bem aventurada; seu marido também, e ele a louva.

Muitas filhas tem procedido virtualmente, mas tu (mãe) és, de todas a mais excelente” (Prov. 31; 28,29),

Mãe também é aquela que não gerou, mas que cuida tão bem quanto! um filho especial de Deus.

Que o resultado desses estudos recentes e os antigos ensinamentos das Escrituras Sagradas, que parecem escritas para esse nosso tempo, para agora, possam nos dar um novo alicerce para a educação de futuros bons cidadãos e que possamos um dia termos uma sociedade muito melhor, mais harmônica e sem tanta violência.

Autor: Wilson Aquino

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