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25/10/2021 às 09:30, Atualizado em 24/10/2021 às 23:53

ARTIGO: “Foi então que pude relaxar”

Escrito por: Professora Rosalina Ramos Lopes

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Professora Rosalina Ramos

A vida não é constituída por “unanimidades” quando se trata da ‘problemática’ autenticidade humana. As autoras norte-americanas Kim McMillen & Alison McMillen no seu livro – Quando me amei de verdade, traduzido por Iva Sofia Gonçalves Lima, editora Sextante (2003). Para elas, num trecho: “Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor-próprio.”. Adaptado por Charles Chaplin tempos depois, em um dos seus poemas famosos que começa assim: “Quando me amei de verdade, eu realmente entendi que, em qualquer circunstância, diante de qualquer pessoa e situação, eu estava no lugar certo e no momento exato. Foi então que eu pude relaxar. Hoje eu sei que isso tem um nome: autoestima”. https://amenteemaravilhosa.com.br/. Ambas definições são profundamente necessárias em nossas vidas e necessariamente devem ser aplicadas no dia a dia. No entanto, jamais anule o amor próprio, a sua personalidade, objetivos, metas, sonhos e escolhas, devido a ponderação dos outros.

A Narrativa deles, aborda a autoconfiança e o amor próprio, fica claro, que a autenticidade da vida acontece após a maturidade, com ela se aprende a saber viver com respeito e plenitude, além do mais a humildade e a simplicidade são sábias combinações, em quaisquer circunstâncias, requintadas e enriquecedoras. É evidente, que o planeta pertence a aqueles que se atrevem, que o ser humano não deve passar meramente pela vida, contudo, é obrigação o sentir, experimentar, arriscar, lutar, amar, buscar e fazer tudo com determinação. Pois, os complexos e paradoxos lugares existentes no mundo, precisam se harmonizarem com forças humanas e psicológicas para o enfrentamento da insensatez e a dessemelhança. Respeite os seus limites e imponha limites, seja autêntico, gentil e o seu maior acolhedor.

Sendo assim, você escolhe a razão de viver, e essa decisão deve ser unicamente sua, seus pensamentos positivos, a sua determinação e o controle da sua força interna. Seja fidedigno artífice da sua realidade, não aceite um destino impreciso sem autoestima e força emocional, esteja no lugar certo e no momento exato. Nota-se que é importante manter-se no presente, onde a vida acontece, viver a plenitude interior e cuidar de si com amor. Finalizo com o trecho das autoras “Quando me amei de verdade, pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.”. Amar é genuinamente compreender a dimensão do nosso real valor, é um desafio, é trabalhoso, não existe magia, é um processo gradativo que exige gentileza consigo mesma.

LOPES, Rosalina Ramos, Formada em Letras pelas FINAN/FALENA, Pedagogia FINAN/ FENA e Psicopedagogia IESNA, Pós-Graduação em Deficiência Auditiva: Tradução e Interpretação em Libras IESF, subárea Análise do Discurso, pela UEMS.

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