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10/02/2021 às 07:00, Atualizado em 09/02/2021 às 17:31

ARTIGO: A verdade sobre o outro livro de Deus

Por Wilson Aquino

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Divulgação

Legiões de fãs, no Brasil e no mundo, de ídolos que já se foram, especialmente músicos e artistas, vão à loucura quando descobrem tempos depois de suas partidas, objetos e/ou obras de sua autoria, que estavam perdidas ou muito bem guardadas. Veneram, choram e até desmaiam de euforia. Lamentavelmente o homem não dispensa o mesmo tratamento a Deus, que deu Seu filho, Jesus Cristo, para morrer pela salvação de todos, e Suas Escrituras Sagradas, deixadas como bússola ao homem.

A impressão dos primeiros exemplares do Livro de Mórmon em 26 de março de 1830, que conta as histórias de três grandes civilizações, num período de mais de 1.000 anos e que traz, na sua essência ensinamentos e mandamentos de Deus para esses últimos tempos, além da revelação de que Jesus Cristo ministrou nas Américas depois de ressuscitado e como a própria Bíblia previa o surgimento desse livro, deveria provocar verdadeira euforia entre os povos (Cristãos principalmente) desde aquela data em todas as nações. Afinal, não se pode desprezar e muito menos desrespeitar nenhum documento, nenhuma revelação que afirme levar o selo da autoridade Divina. Pelo menos até que se prove em contrário.

E com o Livro de Mórmon não foi isso o que aconteceu. Muitos o condenaram antes mesmo de ter qualquer exemplar em mãos. No entanto todos aqueles que o leem acabam sentindo que se trata sim de um livro autêntico.

Além disso todo indivíduo possui meios para estudar e saber se uma obra dessa natureza é verdadeira ou não. Além dos fatos históricos ali narrados, como datas, lugares, cidades, rios, conflitos entre civilizações, guerras, nomes de pessoas, famílias, geografia... e tantos outros dados e informações de um período de mais de mil anos, certamente seria muito fácil de ser contestado se houvesse contradições com a história conhecida por intermédio de outros meios. Ainda mais em se tratando de civilizações inteiras, como narra o Livro de Mórmon, sobre os Nefitas, Lamanitas e Jareditas, que habitaram nas Américas.

Mas o maior instrumento que o indivíduo possui para saber sobre absolutamente qualquer coisa e ainda mais sobre um livro que se diz conter a plenitude do Evangelho de Deus, é por intermédio do próprio Senhor. Isso mesmo! Se qualquer indivíduo buscar conhecimento, dobrando seus joelhos e com seu espírito quebrantado em oração, certamente receberá resposta diretamente do Senhor.

Se assim não fosse Ele não deixaria na Bíblia esse caminho para que todos pudessem trilhar: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada” (Tiago 1:5)

No versículo seguinte, o Senhor reforça a forma com que devemos buscar qualquer conhecimento por intermédio Dele: “Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte”.

Todo aquele que conhece um pouco da história da humanidade - especialmente de alguns séculos para cá, quando a igreja passou a exercer um poder (político inclusive) muito grande em quase toda a terra – sabe-se que, lamentavelmente, a Bíblia Sagrada sofreu alterações de sua tradução original. Um dos motivos para isso era o de manter maior domínio e poder sobre o próprio homem.

E Deus, no seu infinito poder e sabedoria sobre tudo, não estaria ciente disso? Esse foi um dos motivos pelo qual Ele preparou os escritos do Livro de Mórmon por um período que veio de 600 a.C a 400 d.C. para que no momento oportuno, viesse à tona com a plenitude de Seu Evangelho. Para traduzir esse livro (pelo poder e autoridade de Deus) o profeta Joseph Smith sofreu muito. Foi perseguido, expulso com sua família de suas casas e seu povo também, muitos foram perseguidos e mortos. Joseph foi assassinado em 27 de junho de 1844 por uma turba enfurecida que simplesmente não aceitava que o Livro de Mórmon era um Livro de Deus.

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