Publicado em 20/04/2025 às 13:30, Atualizado em 20/04/2025 às 11:27

Após cruzar Mato Grosso do Sul, elefanta chega a seu novo lar

Durante o trajeto, elefanta passou por várias cidades de Mato Grosso do Sul, incluindo a capital Campo Grande

Redação,
Cb image default
Foto - Reprodução Alvorada Informa

Pupy já está em seu novo lar. Cinco dias após deixar a Argentina e cruzar o Estado de Mato Grosso do Sul inteiro, a elefanta africana chegou ao Santuário de Elefantes, na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, na manhã desta sexta-feira (18). 

O comboio que acompanhou Pupy na viagem continental estacionou na Chapada por volta das 10h30 e o animal já foi transferido para seu novo recinto.

A chegada de Pupy foi transmitida ao vivo pelo Santuário de Elefantes nas redes sociais. A entidade também mostrou como são as acomodações da elefanta no local. Por ora, ela ficará sozinha no ambiente, mas, até o final do ano, outra elefanta africana será trazida do mesmo Ecoparque da Argentina para voltar à vida na natureza, ainda que em um bioma estrangeiro, pois a espécie não faz parte da fauna brasileira.

Ao logo dos mais de 2,5 mil quilômetros percorridos nos últimos cinco dias, Pupy chamou atenção por todos os lugares que passou. Em Mato Grosso do Sul, começou roubando a cena em um posto de gasolina em Nova Alvorada do Sul, quando o caminhão que a transportava parou para abastecer na noite de quarta-feira (16).

O animal também fez paradas em outras cidades sul-mato-grossenses, como Campo Grande e São Gabriel do Oeste.

Nova casa da elefanta Pupy

A mudança de país representa um recomeço para Pupy. Ela vivia em cativeiro há mais de 30 anos na Argentina, mas agora ganha uma vida digna no Santuário de Elefantes Brasil.

O local funciona na Chapada dos Guimarães desde 2016 e nasceu da ideia de oferecer abrigo para esses animais na América do Sul, para que tivessem condições de se recuperar após resgates – principalmente em casos de exploração e maus tratos.

Diversas propriedades foram visitadas no país e a região na Chapada, no cerrado brasileiro, foi considerado o mais adequado para acolher exemplares da espécie e oferecer-lhes espaço e autonomia

Com informações do Midiamax