Publicado em 11/11/2021 às 11:00, Atualizado em 11/11/2021 às 09:41

Acusado de matar professora a tiros é condenado a mais de 26 anos

O crime aconteceu em novembro de 2019

Redação,

Foi a julgamento nesta quarta-feira, dia 10 de novembro, Carlos Roberto Filho, 61 anos, pelo feminicídio de Angela Maria Jorge, em Três Lagoas, cidade locolizada na região Leste do Estado. O crime aconteceu em novembro de 2019 e Carlos ainda atirou contra a própria cabeça, foi socorrido e chegou a ficar internado, mas sobreviveu.

Carlos foi condenado a 26 anos e quatro meses de prisão pelo feminicídio. Angela era diretora da Escola Estadual Bom Jesus e, no dia do crime, a Polícia Civil encontrou uma testemunha que estava com ela, em um baile de terceira idade.

O homem relatou que a vítima pediu para levá-la para casa, momento que Carlos teria dito que levaria Angela. Ela teria se recusado a ir, quando o suspeito teria sacado a arma de fogo e disparado duas vezes no peito de Angela. Em seguida, ele atirou contra a própria cabeça. A testemunha contou à polícia que Carlos tinha um relacionamento com a diretora.

Carlos era ex-namorado da diretora e a encontrou no baile, dançando com outra pessoa. Ele teria ficado com ciúmes, abordado a mulher, mas ela saiu da festa e foi seguida pela suspeito. Na rua, ele atirou em Angela e na própria cabeça. Os filhos de Angela e Carlos presenciaram o crime.

Ainda após o crime, populares apontaram um veículo Fiat/Pálio de cor branca, estacionado próximo ao lugar do crime, como sendo do suspeito. O carro estava aberto e com a chave na ignição. A polícia encontrou uma carteira com os documentos pessoais de Carlos e um bilhete escrito por ele, com a confissão do crime.

No bilhete estava escrito: foi pela pessoa que tanto amo, mas não foi correspondido por isso que eu vou, mas ela vai junto.