Victor deixa de ser vilão e vira herói do Atlético no empate com o Cruzeiro

O goleiro Victor esteve muito perto de ser o vilão do Atlético-MG no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro ao falhar no gol adversário. Mas o camisa 1 foi do inferno ao céu na etapa final. Evitou o segundo gol celeste num lance cara a cara com Alisson e defendeu um pênalti nos acréscimos, três minutos após o empate atleticano com Carlos.

Clássico marcado por dois tempos distintos. No começo da rodada, a diferença entre os rivais mineiros era de 20 pontos, motivo que fez o técnico Mano Menezes adotar uma postura mais defensiva e com homens de velocidade na frente. O desenho do jogo era claro: aproveitar as subidas alvinegras para contra-atacar nos espaços dados pelos laterais do Atlético.

E deu certo. O Atlético ficou mais com bola, mas produziu pouco. O Cruzeiro também não criou muito, mas foi eficiente na marcação e contou com erros individuais do rival. Erros que proporcionaram ao atacante Willian a chance de ser herói celeste mais uma vez.

"Foi um lance rápido, a bola bateu nas minhas duas pernas", justificou Victor o lance originou o gol do Cruzeiro. Mas ele falhou, o que seria suficiente para ser questionado. Mas na etapa final a estrela do camisa 1 do Atlético brilhou com duas grandes defesas, uma delas o pênalti defendido.

Apesar do final emocionante, com gol de Carlos e pênalti perdido em um intervalo inferior a quatro minutos, o resultado não foi bom para ninguém. O Cruzeiro se mantém perigosamente próximo da zona de rebaixamento, apenas dois pontos acima do Coritiba, o 17º colocado. Já o Atlético viu o Corinthians aumentar a vantagem na disputa pelo título. A diferença subiu de três para cinco pontos.