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28/04/2017 às 08:34, Atualizado em 28/04/2017 às 12:36

TJD volta atrás e Operário pode ser denunciado por escalação irregular

No documento publicado nesta quinta-feira (27) pelo TJD, o caso foi repassado para o procurador da 2ª Comissão Disciplinar, Wilson dos Anjos.

A procuradoria-geral do TJD/MS (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul) reformou a decisão anterior de arquivamento do "Caso Eduardo Arroz" e vai reabrir a denúncia contra o Operário pela escalação irregular do jogador, que deveria cumprir pena de suspensão em dois jogos no Campeonato Estadual deste ano.

Segundo o site Campo Grande N|ews, o novo parecer foi dado pelo procurador-geral Wander Vasconcelos Galvão, após pedido de reconsideração feito pelo Corumbaense e pelo Comercial, que informaram o caso ao TJD, mas a notícia de infração foi arquivada pelo procurador da primeira Comissão Disciplinar, Thiago Monteiro Yatros.

A alegação de Yatros foi de que o prazo para denunciar o caso já tinha expirado, pois deveria acontecer em no máximo 60 dias após ele ter sido cometido. No caso, foi considerado apenas os dois primeiros jogos do Estadual como o período de infração.

Porém, as equipes pediram revisão e ainda o afastamento de Yatros do caso, já que ele é ex-sócio e amigo do advogado do Operário, Rafael Meirelles. No documento publicado nesta quinta-feira (27) pelo TJD, o caso foi repassado para o procurador da 2ª Comissão Disciplinar, Wilson dos Anjos.

Caso

O jogador Eduardo Arroz atuou de maneira irregular pelo Operário nas vitórias de 4 a 0 diante do União/ABC, dia 1º de fevereiro, e 3 a 1 diante do Novo, quatro dias depois. Ele foi expulso de campo quando defendia o Sete de Dourados, na semifinal do Estadual de 2016, cumprindo a suspensão automática no primeiro jogo da final.

Depois, Arroz foi julgado quando a competição já havia terminado e pegou três jogos de suspensão. Como havia cumprido a automática na competição do ano passado, ele deveria cumprir os outros dois jogos no Estadual 2017. Porém, a diretoria do Galo não sabia da situação e o atleta foi escalado normalmente.

Entre as punições previstas, caso o Operário seja punido, está a retirada de pontos. Um das hipóteses é que o time perder os pontos conquistados nas respectivas partidas e ainda ser punido com três pontos por jogo, somando seis pontos a menos. Com isso, o Galo perderia 12 dos 20 pontos conquistados e seria rebaixado à Série B.

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