Publicado em 06/03/2015 às 09:46, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Presidente diz que Enderson optou por saída do comando do Santos

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, BAND

O presidente Modesto Roma Júnior. confirmou nesta quinta-feira que se a saída de Enderson Moreira se deu por opção do próprio treinador, que estava insatisfeito no Santos. Segundo ele, a demissão foi em comum acordo.

De acordo com o mandatário, a falta de contratações e o atraso nos direitos de imagens eram algumas das queixas do comandante.

“Ele demonstrou estar insatisfeito com algumas coisas no clube, e nos expôs o desejo de não continuar. Se estava insatisfeito, saiu por esta razão. (...) Ele falou sobre contratações e direitos de imagem atrasados”.

Apesar de declarar que a saída foi opção de Enderson, Modesto Roma não escondeu o incômodo pela forma como o técnico externava suas insatisfações com a imprensa. Ele também confirmou que o treinador já sabia da demissão antes de conceder entrevista coletiva nesta quinta, mas preferiu não abordar o assunto.

“Já tínhamos conversado por volta de 11h da manhã, no CT. Achei que, em algumas coisas, ele estava se abrindo demais com a imprensa, algumas coisas que ele só deveria falar internamente. O que eu quis dizer a ele foi que deveria falar mais internamente que externamente”.

Modesto preferiu não comentar sobre os possíveis problemas de relacionamento do comandante com jogadores do elenco. De acordo com Paulo Roberto Martins, um dos principais motivos da saída seria um entrevero com o atacante Gabriel.

Marcelo Fernandes comandará o clube no domingo

O presidente confirmou também que ainda se reunirá com dirigentes para tratar sobre o novo técnico.

“Vamos ter uma reunião para conversar sobre o novo técnico, vamos discutir o assunto e analisar o que é melhor para o clube”, afirmou. Neste domingo, contra o Botafogo, o clube será comandado pelo auxiliar Marcelo Fernandes.

Segundo Modesto, o clube não fará nenhuma loucura financeira para trazer um novo treinador, mas afirmou que o Santos buscará um profissional que atenda ao perfil da equipe e “que não será dono do clube”.

“Não temos perfil para pagar salário de 500 mil para treinador”, completou.