Kleina pede 12 reforços e já descarta quase metade do elenco atual para a Libertadores

O Palmeiras está desesperado atrás de reforços. O treinador Gilson Kleina comunicou a diretoria à necessidade de trazer, no mínimo, 12 novos jogadores imediatamente. A ânsia se deve ao fato de o técnico ter até a próxima terça-feira, dia 12, para inscrever 25 jogadores na Libertadores.

A avaliação de Kleina é de que o elenco atual tem 18 jogadores, embora 33 treinem no profissional atualmente. Sendo assim, 15 deles, o que representa quase a metade, já são considerados descartáveis para a Libertadores.

“O Kleina conta com um elenco de 18 jogadores, e quer 30, 32 no total. Ele tem o meu respeito. Agora a nossa orientação não é inchar o elenco, e sim, complementar. Estamos tentando os nomes indicados pelo Kleina de acordo com nossas possibilidades”, destacou o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre.No elenco atual, Kleina não considera jogadores anteriormente dispensados como Leandro, Amaro, Patrik, Fabinho Capixaba, além de diversos jovens promovidos recentemente das categorias de base, como opções para atuarem na Libertadores pelo Palmeiras.Uma lista de reforços pedidos pelo treinador já foi passada aos dirigentes. Até o momento, nenhum dos desejos foi atendido. Os volantes Marcelo Oliveira e Charles, e o meia Ronny devem ser os primeiros reforços. Outros nove ainda precisam chegar urgentemente na visão de Kleina.

“Tem muito jogador que ele pede que é necessário passar por uma aprovação do (José Carlos) Brunoro (diretor executivo do Palmeiras).  Estamos trabalhando dentro das nossas possibilidades. Eu entro mais com a parte do veto”, assumiu Nobre.

Foi o presidente do Palmeiras o responsável por vetar a contratação do volante Josimar tão desejada por Gilson Kleina. O jogador do Internacional pediu salário três vezes maior ao que recebe no clube gaucho para ser envolvido na troca por Luan, o que irritou o mandatário palmeirense.

“Qualquer jogador tem que pedir o que julga ser correto. Só que nós temos a nossa maneira de avaliar o quanto achamos ser correto pagar”, disse Nobre.