Publicado em 31/12/2021 às 14:00, Atualizado em 31/12/2021 às 14:55

Hegemonia continua e estrangeiros vencem principal corrida de rua do País

Brasileiros estão há mais de 10 anos sem vencer

Redação,
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Corredores durante a prova da São Silvestre. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil) 

O etíope Belay Tilahun Bezabeh venceu a corrida da São Silvestre, na manhã desta sexta-feira (31), disputada em São Paulo (SP). No feminino, a vitória foi da queniana Sandrafelis Chebet, que se sagrou bicampeã da prova nas ruas paulistanas.

Belay fez o tempo de 44 minutos e 55 segundos para conquistar o bicampeonato - a outra conquista foi em 2018. Com isso, o Brasil está há 11 anos sem ganhar a competição nesta modalidade.

Dentre as brasileiras, a última foi Lucélia Peres, em 2006. Desde então, etíopes e quenianos dividem as últimas dez vitórias na competição.

O brasileiro Daniel Nascimento ficou com a segunda colocação, com o tempo de 45 minutos e oito segundos e Héctor Flores, da Bolívia, completou o pódio com o tempo de 45 minutos e 17 segundos.

Em 2010, Marilson Gomes dos Santos foi o último atleta do Brasil a conquistar o primeiro lugar da São Silvestre. Daniel já havia sido o melhor brasileiro na última edição da São Silvestre, disputada em 2019. No ano passado a corrida não aconteceu por causa da pandemia de covid.

O Quênia lidera a soma de edições vencidas -são 15 masculinas e 14 femininas. O Brasil vem na sequência no masculino, com 11 vitórias, e em terceiro no feminino, com 5 -duas a menos que Portugal, com 7 títulos entre as mulheres.

O maior vencedor da prova e recordista até a edição de 2019, quando afinal teve sua marca quebrada após 25 anos, é o queniano Paul Tergat com cinco vitórias. Entre a modalidade feminina, a portuguesa Rosa Mota, tem seis vitórias consecutivas nos anos 1980 e é a maior vencedora geral. O brasileiro Marílson Gomes dos Santos, com três vitórias, é o principal vencedor do País.

Com informações do Campograndenews