Uma reunião comandada pelo secretário geral da Fifa, Jérome Valcke, apresentou nesta segunda-feira a proposta para o calendário de seleções do futebol internacional para o ciclo 2015-2018. De acordo com a entidade, entretanto, os princípios têm boas chances de serem mantidos até 2022. O encontro foi realizado em Zurique, na Suíça, sede da Fifa.
O ponto mais relevante do calendário foi a disponibilização de 18 datas Fifa, realizadas sempre em duplas para aumentar o período dos jogadores a serviço de suas seleções. Os amistosos, entretanto, foram limitados na proposta, já que não há datas exclusivas para estes jogos. Dessa maneira, só poderão ser realizados quando os países não tiverem compromissos oficiais.
Participaram do encontro um grupo de trabalho com membros de confederações, de ligas profissionais e representantes de clubes e jogadores. A proposta, segundo a Fifa, teve aceitação praticamente unânime. A decisão sobre o novo calendário será tomada em encontro do Comitê Executivo da Fifa. Os principais pontos são:
- nove datas duplas a cada dois anos, com 18 partidas. Além disso, uma 10ª data será disponibilizada durante a Eurocopa 2016 para seleções fora da Europa.
- as nove datas ficam distribuídas em março, setembro, outubro e novembro. Ainda se abre a possibilidade de partidas em junho nos anos ímpares.
- não haverá data disponível para amistosos além de março.
- jogadores se apresentam a partir de segunda-feira para as partidas internacionais. Só poderiam disputar o segundo jogo em sequência até terça-feira da semana seguinte se, por exemplo, o primeiro for disputado até quinta.
- a princípio, as duas partidas serão realizadas na mesma confederação. Até poderão ser jogados em confederações diferentes, mas desde que se acatem os critérios exatos relativos a horas de voo, por exemplo.
- os jogadores podem disputar mais de um torneio internacional por ano por suas seleções e torneios olímpicos e juvenis não fazem parte desse calendário. Quando a Copa Africana das Nações e a Copa Ouro, da Concacaf, são realizadas no mesmo ano, os jogadores devem ser liberados para participar de ambas caso suas seleções façam parte.
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