Publicado em 19/11/2015 às 11:45, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Dirigente do Palmeiras diz que arbitragem é covarde: Falta coragem

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, UOL

O Palmeiras arrancou um empate no último minuto com o Atlético-PR em jogo marcado por muita polêmica. Após o jogo disputado na Arena da Baixada, Cícero Souza, gerente de futebol do clube paulista, disse que a arbitragem brasileira é covarde.

"No momento que o jogo precisou de pulso, não teve. O Palmeiras não vai responsabilizar a arbitragem. A covardia vem de cima. Não estou chamando ninguém de desonesto, de ladrão. Estou falando que falta coragem", disse o dirigente.

Cícero também pediu explicações ao presidente da Comissão da Arbitragem da CBF. "Desafio o Sérgio Corrêa a responder duas perguntas: a falta (do Atlético-PR) foi cobrada no lugar certo? E por que nossa falta não pôde ser cobrada rapidamente cinco minutos depois", indagou.

Em entrevista à Rádio Globo, Corrêa respondeu. "Ele (Dewson) esteve dentro de um padrão aceitável. Não conheço o senhor Cícero, acho que ele também não me conhece. Não preciso medir força. Foi uma força de expressão que ele usou, mas demonstrou tranquilidade, serenidade. A palavra covarde deve estar em um contexto de provocar para que eu fale. Sempre falarei quando achar necessário. Não ficarei todas as rodadas comentando as partidas", disse.

O gerente de futebol também fez duras críticas à atual condição de trabalho dos árbitros. "O juiz faz um bico na arbitragem, é preciso profissionalizar rapidamente, rever esse conceito. É uma covardia. A covardia está em cima, porque é uma pessoa que não vai vir falar e vai permitir que seus comandados sejam covardes. Eles tendem a buscar o que é melhor para sim e não para o jogo. Isso é covardia", disse o dirigente.
 
Na partida desta quarta-feira, o Palmeiras saiu atrás no placar, mas conseguiu virar a partida, com Robinho e Jackson. O time, porém, sofreu dois gols de Ewandro -- um deles após uma fala cobrada rapidamente. Aos 49 minutos, Alecsandro empatou a partida. Dois jogadores do time paulista ainda foram expulsos de campo: Jackson e Robinho.