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04/07/2021 às 13:30, Atualizado em 04/07/2021 às 01:23

Comissão de ética nega pedido de Caboclo e amplia afastamento por 60 dias

A decisão da comissão de ética se junta à resolução da diretoria da CBF, que na quinta-feira (1) já tinha definido o afastamento mais tempo

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Foto - reprodução UOL

A Comissão de Ética do Futebol Brasileiro negou o pedido feito pela defesa de Rogério Caboclo e manteve o afastamento do presidente da CBF, no processo aberto por causa de uma denúncia de uma funcionária de assédio moral e sexual.

Ao mesmo tempo, a comissão decidiu neste sábado (3) prorrogar a medida por mais 60 dias, a contar a partir de segunda-feira (5). O tempo, entende o órgão, será suficiente para a conclusão do trabalho de investigação e julgamento nas duas câmaras que compõem a comissão.

A decisão da comissão de ética se junta à resolução da diretoria da CBF, que na quinta-feira (1) já tinha definido o afastamento mais tempo — também 60 dias — para manter o dirigente fora da cadeira de comando da entidade.

O órgão julgador ainda levou em conta que a denúncia relata incidentes que teriam ocorrido em reuniões internos da CBF, testemunhados só por dirigentes, funcionários e/ou colaboradores da entidade.

A denúncia da funcionária da CBF foi protocolada com três áudios de diálogos gravados entre ela e o dirigente. Em um deles, Caboclo chega a perguntar a ela: "Você se masturba"? O conteúdo foi divulgado pela TV Globo.

Caboclo nega que tenha cometido crime. E tem ressaltado que o contexto todo foi movido pelo interesse do ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, de retomar o poder na entidade. Del Nero nega.

Com informações do site UOL

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