Publicado em 25/07/2015 às 11:44, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

<b>Sem adesão, grupo pró-futebol deixa abraço de lado, mas faz ato no Morenão</b>

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, Redação

A ideia era ousada, reunir mais de 1 mil pessoas para um abraço simbólico no Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão de Campo Grande. O objetivo do Mutirão Pró-Futebol MS foi despertar a sociedade para a realidade do futebol no Estado, no entanto, dos 1 mil esperados, pouco mais de 100 apareceram na manhã deste sábado (25).

O que seria um abraço no entorno do estádio acabou se tornando um círculo simbólico na rampa principal, bem em frente a uma das entradas do Estádio.

Durante o ato, alguns dos idealizadores do grupo e incentivadores do futebol sul-mato-grossense discursaram sobre a importância de reavivar o esporte e a qualidade do futebol apresentado dentro de campo.

Os problemas não são novos e acabam formando um efeito “dominó” dentro do esporte. Isso porque a precariedade dos clubes, aliada à falta de dinheiro e em consequência do mau futebol acaba afastando os torcedores dos estádios. O Morenão, por exemplo, está suspenso em razão de laudos e há um bom tempo não recebe jogos.

MUTIRÃO

O movimento afirma que irá sugerir ao Governo do Estado, que realize, até o final do ano, um fórum para ampla discussão sobre o futebol local.

O manifesto também critica a Federação de Futebol de MS (FFMS) e pede mais transparência nas decisões e ações por parte da sua diretoria.

Criado em junho, o movimento Pró-Futebol MS tem caráter permanente e o grupo acompanhará toda a movimentação da CPI da CBF, que será presidida pelo senador e ex-jogador Romário.