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22/08/2016 às 07:00, Atualizado em 21/08/2016 às 23:16

Brasil bate recorde de medalhas, mas Top 10 não é alcançado

Apesar do maior número de medalhas da história, COB não consegue atingir o objetivo de ficar entre os países mais vencedores

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Entre as conquistas inéditas do Brasil, esteve o tão sonhado ouro no futebol (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

As competições esportivas dos Jogos Olímpicos Rio 2016 terminaram na tarde deste domingo. O Brasil nunca ganhou tantas medalhas numa única edição. Foram 19 pódios, dos quais sete no lugar mais alto. Tudo isso, porém, não foi capaz de colocar o País no Top 10 da classificação final, que era o grande objetivo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Com as sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze, o Brasil terminou apenas em 13º lugar. Já na classificação por quantidade de pódios, os brasileiros acabaram em 12º.

O recorde de ouros anterior era dos Jogos de Atenas, em 2004, com cinco. O maior número de medalhas até então havia sido obtido em Londres, em 2012, com 17. Mas nos Jogos do Rio, o Brasil também bateu o recorde de medalhas em diferentes modalidades, foram 12 no total: taekwondo, tiro, futebol, canoagem, vela, vôlei, vôlei de praia, boxe, natação, ginástica, atletismo e judô. O recorde anterior era de nove esportes.

O resultado é frustrante para o COB. Antes dos Jogos, os dirigentes contabilizavam pelo menos 25 pódios. Ao longo da disputa, com a queda de alguns favoritos antes da hora, os planos mudaram para 20. Contudo, o desempenho de alguns esportes coletivos prejudicaram as contas na reta final.

A grande decepção foi o vôlei de quadra feminino. Após uma campanha 100% na primeira fase, elas caíram nas quartas de final para a China. As mulheres também decepcionaram no handebol. Apontadas como favoritas, a seleção brasileira também deu adeus nas quartas de final, em derrota para a Holanda.

Ainda como destaque negativo para o lado feminino, mas no individual, Fabiana Murer chegou como principal esperança do atletismo, mas errou logo na fase classificatória e deu adeus. Daniele Hypólito dançou ao som da cantora Anitta, mas caiu em sua apresentação no solo da ginástica artística e sequer foi à final.

Já no masculino, frustraram os planos do COB o basquete, eliminado ainda na primeira fase, o judô, com medalha apenas para Baby entre os homens, de bronze, e a natação. Thiago Pereira “morreu” na parte final dos 200 metros medley e Bruno Fratus ficou em sexto lugar nos 50 metros livre, numa prova de baixo nível técnico entre os atletas.

Plano 2020

O COB ainda não tem uma meta traçada para os Jogos de 2020, em Tóquio, mas quer aproveitar para investir nas joias que realmente mostraram o seu valor no Rio. São os casos de Isaquias Queiroz, na canoagem de velocidade, com três medalhas, e de Thiago Braz, do salto com vara, medalha de ouro.

Para incentivar os atletas, o COB definiu uma premiação de R$ 35 mil para cada medalha individual que foi conquistada no Rio, independente de ser ouro, prata ou bronze. O valor foi pago aos atletas por patrocinadores da entidade. Já os esportes coletivos renderam R$ 17,5 mil para cada esportista.

Fonte: Baand

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