Publicado em 07/09/2014 às 14:03, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

<b>Futebol é brinquedo do novo patrão, bilionário, de Ronaldinho</b>

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, ESPN Brasil

Gallos Blancos de Querétaro? Parece bizarro o novo clube de Ronaldinho, que já foi o melhor jogador do mundo. Mas, ao assinar contrato de dois anos com o time mexicano, o astro brasileiro vira funcionário de um magnata que encontrou no futebol uma espécie de "brinquedinho".

Olegário Vázquez Aldir, de 42 anos, é quem toca o império fundado por seu pai, Olegario Vázquez Raña. Comprou o Gallos Blancos, no final de maio passado, por um valor não revelado, mas não foi nada barato.

O clube estava sob intervenção da Justiça mexicana, já que seu antigo dono era acusado de vários crimes. Em abril, um órgão do governo do país estipulou o valor do clube em US$ 25 milhões, ou quase R$ 56 milhões.

Ninharia para quem tem um império. A família do novo patrão de Ronaldinho é uma das mais ricas do México. E ainda é próxima do homem mais rico do mundo, Carlos Slim, que tem uma fortuna de R$ 250 bilhões e passa férias na mansão dos Vázquez Raña na Espanha.

A lista de negócio é enorme e impressiona. No setor de turismo, são 41 hotéis no México, incluindo alguns dos mais luxuosos do país, e nos Estados Unidos. Ao todo, são quase 7 mil quartos, e mais 100 bares e restaurantes.

Os patrões de Ronaldinho são gigantes no setor de hospitais no mercado mexicano. São 28 centros, que empregam mais de 15 mil médicos e atendem 5 milhões de pessoas por ano.

Vázquez Aldir priorizou a entrada do grupo no setor financeiro, e junto com o pai e montou um banco. Os Gallos Blancos fazem parte de outro poderoso braço do grupo.

O time de futebol faz parte dos serviços de mídia do conglomerado dos Vázquez Raña. São 20 estações de rádio e mais 70 afiliadas no México e nos EUA. O grupo é dono do "Excélsior", um dos mais importantes jornais mexicanos. E agora monta uma emissora de TV aberta.

Este último ponto é que faz o futebol virar interessante para os novos patrões de Ronaldinho. No México, vários bilionários, incluindo Slim, compraram times da primeira divisão para fazerem deles atrações na televisão em que são donos.