Publicado em 14/05/2018 às 14:01, Atualizado em 14/05/2018 às 16:13

Atacante do Flamengo Guerrero pega 14 meses de gancho por doping e está fora da Copa do Mundo

O jogador já cumpriu seis meses de suspensão, restando mais oito meses de gancho.

Redação,
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Foto: Mariana Bazo/Reuters

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) aplicou 14 meses de suspensão ao atacante Paolo Guerrero por uso de substância dopante. Desta forma, o peruano está fora da disputa da Copa do Mundo. A decisão do TAS é a última instância jurídica desportiva. Mas a defesa do atleta deve recorrer à Corte Suíça.

O jogador do Flamengo já cumpriu seis meses de suspensão, restando mais oito meses de gancho.

O julgamento no TAS aconteceu no dia 3 de maio em Lausanne, na Suíça, e teve a presença de Guerrero. Mas o veredicto foi tomado pelo TAS somente agora. A nova pena imposta frustra o sonho de Guerrero disputar seu primeiro Mundial.

Com a suspensão, Guerrero também não defenderá mais o Flamengo, pois seu contrato vence em agosto. O jogador atuou no domingo na partida do time rubro negro contra a Chapecoense, em Chapecó. O Fla perdeu por 3 a 2, e Guerrero anotou um gol.

No julgamento na Suíça, o TAS analisou recurso da Agência Mundial Antidoping (Wada), que pedia o aumento da pena de Guerrero para mais dois anos.

Guerrero testou positivo no último dia 5 de outubro para benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína e da folha de coca, após o empate sem gols entre Peru e Argentina, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. O metabólito está na lista de substâncias proibidas.

Por isso, a Comissão Disciplinar da Fifa puniu o jogador com um ano de suspensão no dia 3 de novembro. A defesa do jogador havia entrado com recurso à Comissão de Apelações da Fifa, reduzindo a pena para seis meses, que terminou em 3 de maio.

A defesa de Guerrero alegou que o atleta bebeu um chá de coca dentro do hotel. Contratado por Guerrero, o bioquímico Luiz Carlos Cameron argumentou que a quantidade da substância dopante encontrada na urina do jogador não era suficiente para responsabilizá-lo por uso de droga.

O bioquímico salientou que não havia traços de coca no cabelo do jogador, o que seria mais uma evidência de que Guerrero não havia consumido cocaína. Mas a defesa do atacante não convenceu o TAS, que aplicou suspensão por 14 meses.

Fonte - UOL