Publicado em 15/04/2013 às 07:12, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Após 17 anos, começam articulações para tirar grupo de Cezário da Federação de Futebol

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, Midiamax

Dois pré-candidatos já negociam apoio para tentar “derrubar” o grupo comandado por Francisco Cezário da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul). Figuras reconhecidas no meio esportivo regional, os ex-jogadores Amarildo Carvalho e Osmar Alves Côco, o Coquinho, trabalham para conseguir apoio na Capital e interior do estado.

A eleição ainda está longe, ocorre apenas em 2014, porém a preocupação dos oposicionistas é que a FFMS promova um “tapetão”. “Estamos acompanhando de perto, para que tudo seja feito às claras, e não no ‘toque da madrugada’, como já vimos antes”, afirmou Coquinho.

Como as notícias na FFMS são “nubladas”, a oposição afirma sequer saber se Cezário pode ou não concorrer novamente ao cargo de presidente da FFMS, que ocupa desde a década de 90. Caso não se candidate, a expectativa é de que o atual presidente apóie uma pessoa próxima, comandando o futebol regional por trás das cortinas após sair dos holofotes.

Para tentar vencer a resistência da situação da FFMS, os pré-candidatos oposicionistas começaram cedo a busca pelo apoio de quem tem direito a voto, os presidentes de clubes e federações amadoras do estado.

Amarildo, por exemplo, diz que começou o projeto após comentar a vontade com amigos, que o apoiaram. “Estou no meio do futebol há 40 anos, e acredito que é a hora de alguém que conhece o futebol regional, e que quer melhorar as coisas por aqui”, defendeu o ex-jogador, de 48 anos.

A motivação é semelhante em Coquinho, que espera mais transparência e trabalho por parte de um grupo novo no comando da FFMS.

Arquivo/Midiamax Cesario está a frente da Federação desde a década de 90.

“Eles (situação) estão lá há mais de décadas, e as coisas só andam pra trás. Não temos sequer uma festa de premiação decente no campeonato estadual, que não é valorizado mesmo com transmissão na TV. Precisamos mudar isso”, destacou Coquinho.