Publicado em 29/06/2015 às 19:20, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

A jornal, Del Nero defende Dunga e culpa "erro de um atleta" por fiasco

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, Globoesporte.com

Apesar do fracasso na Copa América, Dunga está prestigiado com o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. O dirigente não pensa em trocar o comando da Seleção até 2018, reiterou a confiança no treinador e lamentou os desfalques na equipe para a disputa no Chile – Marcelo, Oscar, Luiz Gustavo, Danilo foram cortados por problemas físicos, e Neymar foi suspenso durante a competição. 

- É importante ressaltar que pretendo tê-los até 2018 passando pelas eliminatórias e as Olimpíadas. Há de se afirmar que o Dunga ganhou 11 partidas com uma equipe e, quando foi para a Copa América, perdeu cinco titulares, incluindo o Neymar – disse Del Nero, em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”.

Apesar da eliminação nas quartas de final para o Paraguai, nos pênaltis, Del Nero minimizou a campanha ruim do Brasil. Para ele, o nível na América do Sul está igualado, e a derrota da Seleção aconteceu por causa de erros individuais, especificamente o de Thiago Silva, ao citar o "erro da mão".

- As seleções estão no mesmo nível, com favoritismo argentino por conta de possuir no elenco o Messi. A nossa foi desclassificada por um erro de um atleta. Sobre os penais perdidos, já assistimos a grandes estrelas perderem até na Copa do Mundo.

Marco Polo Del Nero, sabatinado no Congresso (Foto: Agência Câmara)Marco Polo Del Nero acredita que erros individuais culminaram na eliminação na Copa América (Foto: Agência Câmara)

Nesta terça-feira, Dunga deve se reunir com a cúpula da CBF – Del Nero receberá um relatório detalhado sobre o trabalho. A tendência é que o treinador seja mantido no cargo

Ao lado de Gilmar Rinaldi, escolhido para ser o coordenador de Seleções, Dunga assumiu o Brasil logo após o fiasco na Copa. De lá para cá, o time canarinho fez 14 partidas. Foram 12 vitórias, um empate e uma derrota - aproveitamento de 88%. Porém, a eliminação na Copa América coloca o trabalho em dúvida para a sequência da temporada, quando o Brasil iniciará a disputa das eliminatórias para o Mundial de 2018.