Fortemente atingido pela retração do ímpeto de compra do consumidor, comportamento detectado por pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) desde o início do ano, o comércio varejista de Campo Grande também desacelerou o próprio ritmo e entrou em compasso de espera para ampliação de estoques, abertura de novos empreendimentos e até mesmo reforma de lojas já existentes.
As palavras de ordem são reduzir gastos e aprimorar o atendimento para conseguir rodar o que está estocado uma mostra disso são as liquidações que o consumidor vêm encontrando na praça desde o início do mês, muitas delas com descontos de até 70%.
De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da Capital, Hermas Renan Rodrigues, o setor ainda aguarda o fechamento de vendas resultante do Dia dos Pais para então ter uma referência sobre os estoques do restante do semestre, mas avalia que a fase de depuração já começou.
O empresário está com estoque parado, não conseguiu rodar ainda toda a mercadoria e, como houve retração do consumo, está fazendo campanhas, preferindo reduzir a margem de lucro, para poder cumprir seu compromisso e, com a sobra disso, renovar estoque, afirmou.
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