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11/12/2013 às 10:09, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23

Indústria calçadista movimenta R$ 92,9 milhões

Nova Notícias - Todo mundo lê

A indústria calçadista movimentou R$ 92,9 milhões em receita líquida no Mato Grosso do Sul no ano. A estimativa é que de crescimento de até 8% sobre o montante no próximo ano, o que alcançaria algo em torno de R$ 100,3 milhões, dando continuidade à ascendência do último ano, conforme a projeção do Radar Industrial da Fiems. Segundo o presidente do Sindical/MS (Sindicato das Indústrias de Calçados de Mato Grosso do Sul), João Batista de Camargo Filho, um dos aspectos que contribuiu para o crescimento do setor em 2013 e a projeção da continuidade da expansão em 2014 é o aquecimento do mercado na região da costa leste do Estado com o polo já constituído no município de Três Lagoas.

Atualmente, o Estado conta com 30 indústrias do segmento, que empregam cerca de 2.453 trabalhadores. “A expectativa é alcançar os resultados obtidos no ano de 2013 com a perspectiva de obter melhores ganhos com a chegada da Copa do Mundo, além do ano eleitoral”, afirmou João Batista de Camargo Filho, acrescentando que o setor calçadista ainda sofre com a entrada dos produtos importados da China, que têm preços mais baratos por conta da mão de obra e os benefícios do governo chinês.

O presidente do Sindical/MS também destaca que a divulgação dos produtos sul-mato-grossenses em feiras voltadas para o segmento resultou na conquista de novos mercados. “O Sindicato atua no sentido de buscar a participação nas feiras para abrir novos canais de vendas e divulgação do Estado”, disse ele, informando que em 2013 o sindicato participou das feiras Couro Moda, Francal e Zero Grau.

Para o próximo ano, o desafio é continuar com a oferta de cursos para diminuir o déficit de mão de obra qualificada no intuito de atender as empresas instaladas do Estado. “O Sindicato quer ampliar a oferta de cursos, por meio de parceria com o Senai, para amenizar o gargalo. Com a qualificação, cria-se um ambiente mais adequado para atrair indústrias para o Estado”, pontuou João Batista de Camargo Filho.  

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