O preço dos alimentos e o reajuste da energia elétrica pesaram na inflação de Campo Grande, em abril. Segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a Capital teve índice de 0,68% no mês passado e acumula 4,61% no ano.
A inflação de abril apresentou queda considerável quando comparado a março, mas ainda conforme os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no acumulado de 12 meses o índice chega a 8,59%. Bem acima do teto da meta estabelecido pelo Banco Central, que é de 6,5%.
A pesquisa mostra que os mais de 30% do reajuste da energia tiveram grande impacto na inflação e em consequência, no dia a dia das famílias. Ainda no grupo habitação, o preço do gás de botijão, condomínio, mão de obra, aluguel, artigos de limpeza e taxa de água e esgoto, pesaram mais no bolso.
No mês passado, o grupo alimentação apresentou altas consideráveis, o que também impacta diretamente nas finanças pessoais. Produtos de consumo diário, como tomate, cebola, feijão, leite e alho apresentaram as maiores variações. Ainda em abril, houve reajuste no preço dos remédios, o que influencia os idosos com mais incidência.
Nacional - Em todo o país, o IPCA teve variação de 0,71% em abril, bem abaixo da taxa de março. O resultado foi o menor índice mensal deste ano, que acumula 4,56% nos quatro primeiros meses, sendo a maior taxa para o primeiro quadrimestre desde 2003 (6,15%).
O índice acumulado nos últimos doze meses (8,17%) foi um pouco maior do que nos doze meses imediatamente anteriores (8,13%). Em abril de 2014, a taxa havia ficado em 0,67%.
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