Publicado em 01/08/2019 às 08:00, Atualizado em 31/07/2019 às 18:56

Índice Geral de Desempenho Industrial de MS mantém-se positivo pelo 13º mês consecutivo

Ele acrescenta que também teve queda na participação das empresas que apresentaram expansão, caindo de 22,8% para 13,9% do total, na mesma comparação.

Redação,
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Divulgação

O IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, completou, em junho, o 13º mês consecutivo em que ficou acima da linha divisória dos 50 pontos. Em junho, o Índice alcançou 52,4 pontos, indicando um recuo de 3 pontos percentuais comparado com o mês de maio.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em junho, registrou-se queda na participação das empresas com produção estável ou crescente e relativa estabilidade, mas com pequeno recuo na utilização da capacidade instalada, na participação das empresas que contrataram e no índice de confiança. “Quanto à atividade, constata-se que em junho a produção ficou estável em 54,2% dos estabelecimentos, contra 58,6% no mês de maio”, pontuou.

Ele acrescenta que também teve queda na participação das empresas que apresentaram expansão, caindo de 22,8% para 13,9% do total, na mesma comparação. “Contudo, mesmo com a piora ocorrida no ritmo de atividade, o empresário industrial de Mato Grosso do Sul segue otimista em relação aos próximos seis meses, com os índices de intenção de investimento e confiança permanecendo em patamares positivos”, detalhou.

Ainda conforme Ezequiel Resende, com os dados consolidados, constata-se que o IGDI continua acima dos 50 pontos. “Na média geral, o fato de o IGDI continuar acima dos 50 pontos indicado que o desempenho ainda foi satisfatório, segundo a percepção da maior parte dos empresários respondentes”, reforçou.

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis - emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial).

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou o economista.