Os economistas das instituições financeiras voltaram a elevar sua estimativa de inflação para 2016, que atingiu a marca dos 7%, informou o Banco Central. Antes, a previsão estava em 6,93%.
O levantamento divulgado nesta segunda-feira (18) foi feito pela autoridade monetária com mais de 100 instituições financeiras na semana passada e deu origem ao relatório conhecido como Focus.
Com isso, o mercado financeiro prevê que a inflação ficará, novamente, acima do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro neste ano - algo que já aconteceu em 2015. A meta central de inflação é de 4,5% neste ano e em 2017.
Para 2017, a previsão do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 5,2% para 5,4% na semana passada, se distanciando ainda mais da meta central no ano que vem.
Em 2015, a inflação ficou em 10,67%, a maior taxa desde 2002, ou seja, em 13 anos. De acordo com o IBGE, o maior impacto do ano na análise individual dos itens não dos grupos partiu da energia elétrica e dos combustíveis.
Recentemente, o BC informou que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (abaixo de 6,5%) e, também, fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017. O mercado financeiro, porém, ainda não acredita que isso acontecerá.
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